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Twitter do TJ é destaque na revista de MG

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Orkut, Facebook, Twitter, Linkedln, Blogs, palavras que há pouco tempo só faziam parte do cotidiano dos jovens começam a chegar ao mundo corporativo e ao Poder Judiciário. Para usufruir de todas as potencialidades das novas ferramentas, como uma instituição deve estar presente nas chamadas redes sociais? As redes sociais são formadas por indivíduos com interesses, valores e objetivos comuns para o compartilhamento de informações, permitindo uma comunicação interpessoal e também entre pessoa e empresa.

No Poder Judiciário, o uso dessas redes ainda é limitado, sendo o Twitter a mais utilizada delas. Além do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, sete tribunais estaduais já o utilizam: Acre, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Raquel Camargo, jornalista e mestranda em Estudos de Linguagens, considera que a inserção das redes no judiciário deve ser feita com cautela redobrada, fazendo um estudo antes de executar qualquer ação. Além disso, "deve-se oferecer ao público conteúdo relevante, informações que agreguem e que sejam importantes, até chegar ao ponto de fazer esse público encarar tal rede como fonte de informação ou interação importante para eles".

E é justamente a facilidade do acesso às notícias que favoreceu a implantação do Twitter no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). De acordo com a assessora de Comunicação da Presidência do TJMA, Maria Helena Lima Barbosa, a implantação foi feita neste ano, como uma das ações do Planejamento de Comunicação Estratégica, considerando a crescente aceitação da rede junto aos internautas.

Hoje, o Twitter do TJMA possui 446 seguidores. "Seguimos apenas órgãos/agentes do sistema jurídico e da imprensa, ou seja, públicos segmentados pelos quais pretendemos disseminar as informações de interesse da Instituição", explica a assessora.

Clique na figura e veja a reportagem de In Foco
Por se tratar de uma instituição conservadora, a boa recepção pelos usuários era uma dúvida, mas de acordo com Maria Helena o canal de informação foi bem aceito. "Recebemos inclusive manifestações de apreço expressas de servidores, magistrados e terceiros. O perfil no Twitter aproxima os usuários da Justiça. Além de agilizar a comunicação, damos mais transparência às informações de relevante interesse público", conta a assessora.

O interesse público deve estar sempre presente nas publicações, explica Raquel Camargo. "É necessário ter essa preocupação, afinal, uma enxurrada de informações que não acrescentam nada na vida de quem a recebe pode ser encarada como uma ação despreparada e como spam". E acrescenta, "um profissional ou equipe precisa ficar atento à relevância de fatos e informações, filtrando o que pode ser interessante para publicação".

Outro fator determinante para aceitação do público é a atual conjuntura de democratização do acesso à Justiça, destaca Maria Helena. Segundo a assessora maranhense, "a moralização e transparência obtidas após a Reforma do Judiciário e o avanço das novas tecnologias da informação foram fatores intervenientes que contribuíram para uma maior abertura do Judiciário junto à sociedade".

No TJMA, os posts, mensagens publicadas no Twitter, são diários e grande parte deles remete às notícias produzidas pela Assessoria de Comunicação e publicadas no site do Tribunal e na intranet. Além disso, segundo a assessora, são publicadas as pautas das sessões diárias e os andamentos dos projetos do TJMA.

Depois de 5 meses de experiência nas redes sociais, a Assessoria de Comunicação do TJMA espera um crescimento no número de seguidores e que cada vez mais esse canal de comunicação seja consolidado na comunidade e utilizado para conhecimentos das iniciativas do Tribunal. "É mais um meio que se soma aos preeexistentes na comunicação com o público", conclui Maria Helena.

Fontes: Cynthia Aguiar (Assessoria de Comunicação TJ) e In Foco
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