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Vídeo Júlia Rebeca no WhatsApp: polícia busca autores

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Redação

São Luís, MA. A polícia do Piauí segue no encalço de quem distribuiu no WhatsApp as imagens de cenas de sexo da estudante de Parnaíba, Júlia Rebeca. Ela anunciou e cometeu suicídio após a divulgação das imagens na semana passada.

A página Malandrinhas ainda mantém linque para um dos vídeos. Conforme apurou a polícia civil, agora são dois vídeos que foram vazados pelo aplicativo WhatsApp.

A única máquina incapaz de ser hackeada é você mesma. Guarde suas recordações no seu cérebro onde o único terráqueo que tem acesso é você.

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Efrém Ribeiro, Meio Norte

Parnaíba, PI. A Delegacia Regional de Parnaíba-PI localizou novo vídeo da adolescente Júlia Rebeca, de 17 anos, que cometeu suicídio no último domingo em quarto de sua residência na cidade de Parnaíba (354 km de Teresina).

No novo vídeo, a jovem mantém relações sexuais dentro do banheiro com um jovem, aparentemente maior da idade. Uma terceira pessoa fez as filmagens e desta vez, Júlia Rebeca não percebe a filmagem da relação sexual porque a gravação é feita de uma espécie da janela aberta na porta do banheiro.

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Seu parceiro, porém, sabe que a relação sexual está sendo filmada e sorri, com desdém, pelo menos por três vezes.

São dois vídeos que circulavam na internet e em telefones celulares antes de Júlia Rebeca veicular mensagem no Twitter pedindo desculpas para sua mãe e cometer suicídio, no dia 10 de novembro.

Júlia Rebeca
No primeiro vídeo que vazou na internet, Júlia Rebeca aparece mantendo relações sexuais com um casal de jovens, aparentemente de sua faixa etária.

A outra adolescente que aparece no vídeo com relação sexuais a três tentou cometer suicídio na quinta-feira última em Parnaíba, onde reside.

Ela foi internada no Pronto-Socorro do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) de Parnaíba com princípio de envenenamento. A jovem foi socorrida pelos médicos do hospital e voltou para sua casa sem risco de morte.

A Polícia Civil de Parnaíba descarta que a jovem que tentou suicídio tenha sido a autora da distribuição do vídeo.

Os principais suspeitos são os jovens que aparecem ocultos nas duas filmagens, a da relação sexual no banheiro e na relação sexual a três.

O delegado Regional de Parnaíba, Rodrigo Moreira, que investiga o caso do suicídio de Júlia Rebeca, que morreu após vazamento dos vídeos, solicitou perícias em celulares da vítima e de suspeitos.

Segundo Rodrigo Moreira, a investigação é para detectar o autor da distribuição do vídeo.

A família denunciou que a estudante teria se matado, após ser espalhada uma gravação em que ela aparece fazendo sexo com duas pessoas – um rapaz e uma outra garota.

O delegado Rodrigo Moreira disse que vai solicitar também informações à administradora do aplicativo WhatsApp, onde o vídeo circulou.

Ele acrescentou que solicitou perícia em celulares e está analisando todas as redes sociais que foram usadas para a divulgação do vídeo.

Os responsáveis pela veiculação do vídeo irão ser indiciados por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Integrantes da família e amigos de Júlia Rebeca serão ouvidos no inquérito aberto pela Polícia Civil de Parnaíba.

Júlia Rebeca foi encontrada enrolada no fio de uma chapinha de alisamento de cabelos no último dia 10 de novembro.

Em mensagens deixadas suas páginas do Instagram e do Twitter, a estudante pede desculpas à família e antecipam o suicídio.
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