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Manifestação exige Delegacia de Proteção à Criança

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Evanilde Miranda

Imperatriz, MA. Na manhã de hoje (18) o Grupo de Trabalho Proteger levou a população de Imperatriz às ruas para reforçar o pedido de criação da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA).

O objetivo da caminhada foi conscientizar a sociedade da necessidade de uma delegacia especializada, pois a ausência da mesma têm dificultado os processos de casos de abusos sexuais na cidade.

Em junho, uma mobilização motivada pelos altos índices de violência contra crianças e adolescentes na região, reuniu assinaturas para a criação de uma delegacia especializada.

Para o Conselho Tutelar, a falta dessa delegacia especializada, incluindo uma equipe multiprofissional para o atendimento e acompanhamento das vítimas, além de um ambiente adequado para as crianças, dificulta o andamento dos processos.

Atualmente, os casos de crimes de abuso sexual contra meninas são encaminhados para a Delegacia da Mulher, porém quando as vítimas são meninos, os casos são investigados nos Distritos Policiais dos bairros onde os crimes aconteceram.

A concentração da caminhada aconteceu na Praça de Fátima. As principais reivindicações de várias entidades que fazem parte do Grupo de Trabalho Proteger, é a garantia de direitos e a punição dos criminosos. O evento reuniu membros do Conselho Tutelar, Ministério Público, Polícia Civil e representantes da secretaria municipal de Educação, Saúde e da Mulher.

A coordenadora do Conselho Tutelar, Maria Florismar de Sousa, afirma que a importância do evento é mobilizar a sociedade civil organizada para exigir a implantação dessa delegacia. “Nós esperamos que com esse ato público a nossa voz chegue ao governo do estado e ele atenda esse pedido, tendo em vista que temos uma delegacia que é para punir o adolescente que comete ato infracional, mas não temos uma para proteger a criança e o adolescente que são vítimas de algum tipo de violência”, destaca.

Manifestação pedindo a DPCA saiu da Praça de Fátima

Nota do editor da Aldeia: O prefeito Madeira começou, oficialmente, seu distanciamento com o Palácio dos Leões e a campanha de Luís Fernando. Ele estava presente na manifestação que cobrava providências do governo do Estado.
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