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Internautas defendem vinda de médicos estrangeiros para o País

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Mais Médicos
R7 e Estadão

A chegada dos primeiros 400 médicos estrangeiros para o País foi elogiada pelos internautas nesta semana. Nas redes sociais, muitos internautas apoiaram os programas Mais Médicos e se desculparam pela revolta de alguns profissionais da saúde que chamaram os médicos de “escravo”.

Em um dos textos mais compartilhados estava o pedido de desculpa pelas manifestações dos médicos nos aeroportos do Brasil. “Médicos cubanos, obrigado pela ajuda e desculpe-nos. Estamos com problema de educação também”.

Outra foto compartilhada pelos internautas estava um médico brasileiro formado em Cuba dando as boas vindas aos profissionais estrangeiros “Sou médico brasileiro formado em Cuba, revalidado no Revalida 2012, trabalho 100% no SUS e dou as boas vindas para os colegas médicos do mundo todo, principalmente aos colegas médicos cubanos”.

A presidenta Dilma Rousseff criticou os que têm preconceito contra a presença dos médicos cubanos no Brasil. Em entrevista para rádios de Minas Gerais, ela ressaltou que há também médicos de outros países, além de Cuba.

— É um imenso preconceito sendo externado contra os cubanos. É importante dizer que os médicos estrangeiros, não só cubanos, vêm ao Brasil para trabalhar onde médicos brasileiros formados aqui não querem trabalhar.

Primeiro atendimento

O primeiro atendimento feito por um médico estrangeiro do programa do governo foi elogiado nesta semana. O médico uruguaio Gonzalo Lacerda Casaman, de 31 anos socorreu uma mulher atingida por uma moto, no município metropolitano de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, onde está sendo ministrado o treinamento para os profissionais estrangeiros.

Postura de Médico

Depois que a jornalista Micheline Borges, do Rio Grande do Norte, postou um comentário no Facebook comparando a aparência das médicas cubanas com empregadas domésticas, os internautas criaram uma página na internet ironizando a postura e as roupas do médicos.

A página Postura de Médico se apresenta com a frase da jornalista “médico geralmente tem postura de médicos, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência”.

Uruguaio faz primeiro atendimento de emergência

O médico uruguaio Gonzalo Lacerda Casaman, de 31 anos, do programa Mais Médicos, fez seu primeiro atendimento no Brasil na quarta-feira (28), ao socorrer uma mulher atingida por uma moto, no município metropolitano de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, onde está sendo ministrado o treinamento para os profissionais estrangeiros.

A ambulante Helena Paulina de Araújo, de 63 anos afirmou que entendeu tudo que o médico disse.

— Ele me disse para ficar calma, me tirou da rua e me examinou.

O médico vinha do almoço e contou ter ouvido um barulho forte. Em seguida viu a senhora no chão, no meio da Rua Eurico Valois, na área central, onde se localiza a Faculdade Miguel Arraes.

Casaman a levou para a calçada, fez um exame preliminar e percebeu escoriações no joelho e cotovelo esquerdos, sem gravidade. Como Helena foi atingida também no tórax, o médico pediu ao guarda de trânsito para chamar a emergência. Minutos depois, o atendimento do Samu chegou, fez curativos nas escoriações e levou a mulher para um raio X.

Gonzalo afirmou não ter imaginado que faria seu primeiro atendimento ainda nesta fase do programa e se disse feliz por ajudar.

— É para isto que estamos aqui

Helena Paulina de Araújo se consulta no posto de saúde do bairro de Bela Vista e elogiou o Mais Médicos

— Quase não tem médico lá. Com certeza vale a pena os médicos estrangeiros."

"Na falta da boa e velha senzala", né Micheline (e todos os reaças)?
Do Professor Wilson Gomes que o meu amigo William Robson Cordeirocompartilhou:

Sim, Micheline Borges, as médicas cubanas, de fato, parecem-se com as suas empregadas domésticas. Eu também me pareço com a sua faxineira e a sua cozinheira. E, se me permite a comparação, Barack Obama também é cara dos garçons dos restaurantes que você deve frequentar, dos vendedores de coco na praia, da maioria dos presidiários brasileiros, dos desempregados e subempregados do país.

Feita esta constatação certeira, seria legal se você se perguntasse por que é uma ilha de loiridão e alvura cercada de tantos pretos pobres por todos os lados. Será determinação do destino que estabelece que as pessoas não-brancas tenham que se tornar empregadas domésticas de michelines? Será prescrição do Oráculo de Apolo que pessoas com cara de micheline sejam jornalistas casadas com engenheiros?

Pergunte-se, além disso, qual é a magia que fizeram em Cuba para que tantos que bem poderiam ser suas empregadas domésticas sejam hoje médicas que embarcaram para este país, de saúde pública de terceira, a fim de ajudar pessoas de todas as cores que não são ajudadas pelas alvas michelines que moram ao lado.

Não, Micheline, eu não diria “coitada da nossa população” de pessoas com cara de empregadas domésticas porque serão atendidas por médicos com a mesma cara delas. Eu tenho pena é do coitado deste país, açoitado pela mentalidade-micheline, que resolve que o lugar de pessoas com cara de empregadas doméstica é na cozinha das suas casas, fazendo a limpeza ou picando cenoura para o jantar. Na falta de uma boa e velha senzala...
 — com Jorge Augusto De Castro e outras 18 pessoas.
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