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Redação da AldeiaA Vila Isabel é a grande campeã do carnaval 2013 do Rio de Janeiro. A Escola de Samba pegou o caminho da roça e se deu bem, seu enredo empolgou a multidão, crítica e, claro, os jurados.
Até a Veja, integrante do PiG (Partido da Imprensa Golpista) reconheceu a ousadia da carnavalesca Rosa Magalhães e que nem sempre o dinheiro resolve tudo:
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| Unidos da Vila Isabel encantou a avenida com a agricultura e os caminhos da roça |
Na era dos enredos patrocinados, as escolas de samba têm concentrado esforços em novos quesitos, que passam longe dos mapas de notas dos julgadores: gestão, captação, orçamento, marketing e por aí vai. Em 2013, os desfiles do Grupo Especial confirmaram o favoritismo daquelas que adotaram a lógica empresarial: Beija-Flor, Salgueiro, Vila Isabel e Unidos da Tijuca devem ocupar as primeiras colocações, como era esperado. No entanto, um velho e esquecido quesito voltou a protagonizar a festa: o samba.
Responsável pelo melhor desfile do ano, a Unidos de Vila Isabel recebeu um patrocínio de 3,5 milhões de reais para falar da agricultura no país, o que acabou resultando num desfile sobre a vida no campo. Apesar da verba, as alegorias da agremiação estavam longe de serem luxuosas. Tinham, no entanto, a marca da talentosa carnavalesca Rosa Magalhães. A escola também foi uma das poucas que cruzaram a Marquês de Sapucaí sem cometer erros.
O maior mérito da Vila Isabel foi ter conquistado o público - uma tarefa cada vez mais difícil. E o fio condutor dessa empatia com as arquibancadas foi o samba-enredo, exceção em um ano de refrões sacrificados por temas pouco carnavalescos e melodias que a plateia custou a assimilar. Assinada por André Diniz, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Tunico e Leonel, a obra fez a diferença e transformou o desfile da Vila numa empolgante festa a céu aberto.
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