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Forro do Socorrão de Imperatriz cai sobre índio hospitalizado

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Carla Dutra, Correio Popular

Imperatriz, MA - No último dia 20 de novembro, parte do forro da enfermaria 410 do Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão) caiu sobre o paciente, Domingos dos Santos Guajajara. O mesmo é índio e morador da Aldeia Cajueiro, em Grajaú.

De acordo com o Sindsaude, a direção do hospital tentou 'abafar' o caso
Depois do ocorrido, no dia seguinte, o Sindicato da Saúde (Sindsaude) entrou em contato com a família do paciente e conseguiu fotografá-lo, mas em outro local. Segundo Margarida Nunes, presidente do sindicato, o paciente aparentemente sofreu lesão na testa, mas não se sabe o estado atual dele. Ela afirma que por algumas vezes foi ao Hospital Socorrão para saber o estado de saúde de Raimundo, mas ninguém a deixou vê-lo. Margarida não sabe se ele ainda está no Hospital.

De acordo com o Sindsaude, o hospital abafou o caso, mas mesmo assim eles tentaram divulgar na mídia. “A nossa preocupação, na verdade, é com as outras enfermarias. Quem foi fotografar no dia acabou averiguando que outras enfermarias estão em situação semelhante. E olha que ainda nem começou o período de chuva direito!”, reclama Margarida Nunes, que atribui esse problema à infiltração, devido às chuvas.

Ela lamenta a falta da ação da prefeitura em relação à saúde de Imperatriz, pois nada do que é prometido na campanha política é cumprido. “A saúde de Imperatriz vai de mal a pior e a mesma coisa é a gestão do Hospital, não vemos nada melhorando”, declara Margarida Nunes. A reportagem do Correio Popular tentou contato com a direção do H. M. I. por telefone, mas não teve êxito.

Papel do Sindsaude
A função do Sindicato é assistir e defender o trabalhador da saúde no local de trabalho. Lutar por melhores salários, melhores condições de trabalho e divulgar problemas que acontecem e que afetam diretamente à saúde pública. “Nós defendemos os profissionais e o sistema de saúde. Quando esse sistema é bem gerido e o dinheiro bem aplicado, ele gera bons resultados para os trabalhadores, que terão melhores condições de trabalho, e para os pacientes, que terão, não só melhor atendimento, mas também melhores instalações e medicamentos”, conclui Margarida Nunes.
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