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BandLuiz Flávio Borges D’Urso, advogado da família do empresário e ex-executivo da empresa alimentícia Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, morto por esquartejamento na Grande São Paulo, acredita ser difícil que o crime tenha sido praticado por apenas uma pessoa.
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| Empresário Marcos Kitano, esquartejado na Grande SP |
Em entrevista ao programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes, D'Urso rechaçou que as evidências policiais coletadas até agora apontam para a mulher de Matsunaga como principal suspeita do assassinato. Ela está presa desde a noite dessa segunda.
"O conjunto de elementos leva a uma suspeita dirigida a própria esposa do Marcos. Quer pelas imagens da entrada dele no seu apartamento e a ausência de imagens da sua saída".
D'Urso destaca ainda outra evidência que coloca a mulher do empresário sob suspeita: "A mulher se dirgiu a uma unidade da guarda civil metropolitana para entregar armas do Marcos, entre elas uma pistola 765. Na cabeça (Marcos) que foi encontrada havia um furo de projétil 765", diz.
Venda da Yoki
Em relação à venda da Yoki para a americana General Mills por R$ 1,74 bilhão, D'Urso acredita não haver relação alguma com a morte do empresário. O negócio foi fechado no fim de maio.
"Não nos parece que tenha qualquer ligação com esse episódio. Até o presente momento são situações absolutamente distintas".
Entenda o caso
Partes do corpo do executivo foram encontradas no dia seguinte ao seu desaparecimento na Estrada dos Pires, em Cotia, na Grande São Paulo. Testemunhas disseram que viram um motoqueiro jogando um pacote de plástico azul no local. Nele estavam o tronco e uma perna da vítima. Dias depois, foram encontrados os demais membros do empresário, na mesma estrada.
A polícia acredita que o motivo do assassinato pode ter sido passional. O enterro do empresário deve acontecer às 16h desta terça-feira.
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