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3 anos após tragédia, famílias cobram indenizações

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"O dia era 27 de maio, ano 2009. O relógio marcava 16h10. Bilhões de litros d’água começavam a descer morro a baixo em uma onda de quase 10 metros viajando a uma velocidade impressionante de 80km/h. Onze povoados foram dizimados, 6 mil pessoas diretamente afetadas, nove mortos (oficialmente), uma criança desaparecida e mais de 30 mil animais mortos, levados pela onda que nasceu em Algodões I. Números impressionantes que resumem de forma fria a tragédia que deixou o Piauí e o Brasil ligados em Cocal. Era ‘Tragédia de Algodões’, ou 'Caso Algodões', que entraria para sempre para as páginas negras da história do nosso estado".


O texto acima é de uma matéria do 180graus publicada em maio de 2011. Há exatamente um ano. Estaria sendo repetitiva, mas permanece viva na mente de muitos moradores da cidade de Cocal. Prestes a completar três anos, o 'Caso Algodões' segue sem solução. A catástrofe ainda ganha o mesmo enredo tendo em vista a dor e o sofrimento que passam aquelas famílias atingidas.

A reportagem do Maior Portal do Piauí, que fez a cobertura completa, na época, de todo o drama, sendo um dos poucos veículos de comunicação inclusive a divulgar o velório das vítimas (o Governo do Estado, naquele tempo, tentou impedir a divulgação para não prejudicar a imagem), voltou ao local. Os repórteres Allisson Paixão e Daniel Silva percorreram as comunidades que foram devastadas por um erro humano (o próprio Governo do Estado, com direito a ata assinada, mandou os moradores voltar para suas casas). O cenário, acreditem, ainda é o mesmo. Pouca ou quase nada melhorou para quem viveu aquele 27 de maio.

Devastação
Para as famílias que foram vítimas da tragédia de Algodões não foi possível mais se restruturarar e a devastação trouxe um sentimento de eprda enorme, que o tempo não apaga. As casas, animais, plantações e familiares perdidos agora compõem um pesadelo, que a cada ano ganha força com a chegada do mês de maio, mÊs da tragédia. Os órgãos governamentais quase na da fizeram e a vida das famílias, segue para um futuro incerto.

Veja reportagem completa no 180 Graus.
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