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| Blake Fielder-Civil sobre morte de Amy Winehouse: "Estou inconsolável" |
"Nós nos amávamos intensamente e, provavelmente, de uma forma insalubre. Eramos tão dependentes um do outro e acreditavamos que nossa relação era apaixonada e ardente, mas, sexualmente, estavamos por fora", disse Blake. "Você não pode ter um relacionamento e ser um viciado em heroína. Você não pode. Se você não tem dinheiro, você se transformará em um ladrão, e vai passar metade do tempo na cadeia. Isto não é jeito de se viver. Você não pode sustentar o amor um pelo outro, se passa a vida inteira lutando contra o vício."
Na entrevista, Blake negou que tenha sido o responsável pelo vício da ex-mulher, mas admitiu estar presente na primeira vez que Amy usou heroína. "Ela usou [a droga] com vontade, assim como eu. É o que é por uma simples razão; heroína vicia e faz você se sentir muito bem. Eu não posso dizer como ela se sentiu, mas se a droga agiu com ela da mesma forma que agiu comigo, então ela deveria estar muito feliz."
Segundo o tablóide inglês "The Sun", familiares de Amy Winehouse acreditam que a cantora faleceu de abstinência do álcool. De acordo com Mitch Winehouse, pai da cantora, Amy estava há três semanas sem consumir bebida alcóolica, contrariando as recomendações médicas. Ao contrário do tratamento de drogas como cocaína e heroína, o álcool não pode ser cortado de uma só vez. É preciso, além de acompanhamento médico, a redução diária das doses consumidas para que o corpo não entre em colapso.
"A abstinência deu um susto muito grande ao corpo, e ela morreu porque desistiu de beber", disse uma fonte. Em entrevista, Mitch afirmou que Amy estava determinada com a recuperação. "Ela me disse, 'Pai, eu já bebi demais. Não consigo encarar mais este olhar seu e de nossa família'", disse o ex-taxista.
Fonte: Quem Acontece
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