-->

Os filmes mais rentáveis do Oscar 2011

Publicidade
Fazer sucesso e bater recorde de bilheterias é o sonho dos produtores de cinema de Hollywood. Mas nem sempre gastar rios de dólares equivale a garantir o sucesso de um filme. “Pequena Miss Sunshine” e “Se Beber Não Case” são dois bons exemplos de fitas que tiveram uma produção mais modesta, mas renderam ótimos lucros na conta de subtração (bilheteria – gastos de produção e marketing). Nesta edição do Oscar, a fórmula também mostra que nem sempre badalação equivale a um filme rentável. Confira a lista dos filmes mais rentáveis, segundo a revista “Forbes”.


Cisne Negro
Bilheteria: US$ 172 milhões
Orçamento: US$ 13 milhões
Retorno: 1.323%
O filme artístico do diretor Darren Aronofsky sobre uma bailarina que começa a enlouquecer não é o tipo de filme que teria, inicialmente, um apelo para o grande público. Além de ir bem nas bilheterias, o longa traz a elogiada performance de Natalie Portman, que pode lhe valer um Oscar de Melhor Atriz e estender sua permanência nos cinemas.





Minhas Mães e Meu Pai
Bilheteria: US$ 29 milhões
Orçamento: US$ 4 milhões
Retorno: 725%
Comédia familiar despretensiosa que teve um desempenho fraco nos cinemas, o filme foi uma das bilheterias mais baixas do ano. Mas como custou ainda menos, ficou em terceiro lugar no ranking de rentabilidade. Annette Bening pode levar a estatueta de Melhor Atriz.





A Rede Social
Bilheteria: US$ 221 milhões
Orçamento: US$ 40 milhões
Retorno: 532%
Projeto que começou falado apenas pelo sucesso do Facebook, este filme custou pouco para o estúdio – até porque não havia um superastro para pedir zilhões de cachê. O resultado: um retorno bom para os produtores. O fato de ter ganho outros prêmios de cinema já ajudou. E se levar o prêmio de Melhor Filme no Oscar 2011, aí então…




Toy Story 3
Bilheteria: US$ 1 bilhão
Orçamento: US$ 200 milhões
Retorno: 532%
Toy Story 3 registrou a maior bilheteria de 2010. Foi indicado a Melhor Filme e Melhor Animação. E embora a Disney tenha gastado bastante para levar de novo às telas as aventuras de Woody, Buzz e Jessie, já faturou cinco vezes o gasto. Sem contar o DVD…



A Origem
Bilheteria: US$ 824 milhões
Orçamento: US$ 160 milhões
Retorno: 515%
O sonho-dentro-do-sonho-dentro-do-sonho poderia ter levado o filme ao fracasso, transformando-o no máximo em um cult. Ao contrário, virou sucesso. Terminou o ano como a quarta maior bilheteria mundial.



Bravura Indômita
Bilheteria: US$ 175 milhões
Orçamento: US$ 38 milhões
Retorno: 461%
A versão dos irmãos Joel e Ethan Coen para o original com John Wayne lhes garantiu a maior bilheteria de sua carreira – batendo “Onde os Fracos Não Têm Vez”, que faturou US$ 171 milhões e levou a estatueta de Melhor Filme. “Bravura Indômita” foi indicado a dez prêmios, incluindo Melhor Filme e Diretor.



Inverno da Alma
Bilheteria
: US$ 8 milhões
Orçamento: US$ 2 milhões
Retorno: 400%
Este pequeno filme faturou pouco, mas foi suficiente para impressionar os membros da Academia de Artes e Ciências de Hollywood, que o indicou a quatro prêmios.



O Lutador
Bilheteria: US$ 97 milhões
Orçamento: US$ 25 milhões
Retorno: 388%
Apesar da presença de grandes astros como Christian Bale e Mark Wahlberg, o filme teve orçamento baixo, que o ajudou a garantir o retorno do investimento. Os elogios da crítica e as sete indicações ao Oscar também ajudaram. Bale está cotado como “barbada” para levar a estatueta de Ator Coadjuvante.



127 Horas
Bilheteria: US$ 30 milhões
Orçamento: US$ 18 milhões
Retorno: 167%
A aventura de Aron Ralston que começou bem, mas rolou ladeira abaixo, inspirou o filme. Mesmo com momentos críticos que mexem com os de estômago fraco, surpreendeu por ser uma produção de baixo custo. E rendeu a James Franco uma indicação ao prêmio de Melhor Ator e a chance de apresentar a festa mais famosa do cinema ao lado da bela Anne Hathaway.
Advertisemen