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Na antevéspera da votação, candidata verde confia que ultrapassará José Serra (PSDB) e vai disputar com Dilma Rousseff o 2º turno |
Marina: confiança nas urnas Foto: Reprodução |
Durante caminhada pelas ruas do centro de São Paulo nesta sexta-feira (1º), Marina Silva (PV) defendeu que é a única "opção viável" para disputar o segundo turno das eleições presidenciais com Dilma Rousseff (PT). A crítica é a José Serra (PSDB), oposicionista mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. Para a Verde, o tucano não teria condições de ater a candidata governista caso a eleição não seja definida já neste domingo (3).
A senadora afirma que o resultados das recentes pesquisas são pouco representativos do que realmente está acontecendo: "Nós estamos no segundo turno, eu e Guilherme (Leal, candidato a vice) estaremos no segundo turno. O que as pesquisas estão mostrando é muito menor do que o que vocês estão vendo aqui nas ruas", comemora.
A campanha da terceira colocada nas pesquisas de intenção de voto promoveu uma caminhada com concentração no Viaduto do Chá, na região central da capital paulista. Um grupo de cem pessoas participou da concentração, com bandeiras e material de campanha da candidata.
Ao lado de Fábio Feldmann (PV), candidato a governador de São Paulo, e de Guilherme Leal, Marina voltou a defender que, com mais tempo de televisão, a sociedade poderia realmente discutir ideias de campanha dos presidenciáveis. "Nós vamos, com tempo igual, discutir o Brasil que a gente quer. Eu sou o segundo turno viável, sou a que tem efetivametne condição de disputar com a Dilma. O Serra é a repetição de 2006", explica.
A senadora acusou os adversários de não possuírem um programa adequado de governo. Segundo ela, apenas sua chapa defende um programa sólido desde o princípio da campanha eleitoral. "Os candidatos nem tinham plano de governo. O Serra não tinha plano de governo e a Dilma apresentou várias versões de um. A única que tinha uma plataforma de governo era eu", ataca.
Marina Silva acredita que conseguiu acabar com o que ela chama de "lógica do plebiscito" em que trabalhavam as campanhas de Dilma e de Serra. "Agora não é plebiscito, é processo. As pessoas hoje têm uma terceira via para fazer sua escolha", sustenta. "No dia 3 de outubro o Brasil terá uma surpresa: duas mulheres no segundo turno", acredita.
Questionada sobre o último debate entre candidatos, realizado na quinta-feira (30), na TV Globo, ela sustenta que a atitude dos outros candidatos mudou em relação ao primeiro debate. "O debate foi importante, mas a atitude dos principais candidatos em não quererem se perguntar fez com que ele ficasse frio e morno", lamenta. Ela também comentou um possível atrito entre ela e José Serra: "O Serra mudou, ele me elogiava bastante antes, acho que ele ficou irritado com a pergunta sobre o renda mínima."
Fonte: Rede Brasil Atual
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