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Toc, toc, toc: o ciúme bate à sua porta!

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Quem nunca sentiu uma pontinha de ciúmes que atire a primeira pedra. Ele é um sentimento comum e certamente já surpreendeu a maioria das pessoas.

Diferente do que muita gente imagina, esse sentimento é comum em todos os tipos de relações: amorosa, nas amizades e nas relações familiares. E quando ele acontece de maneira controlada e saudável não oferece nenhum risco.

Porém existem pessoas que levam este sentimento ao extremo e se descontrolam. De acordo com a psicóloga clinica Karen Camargo, os ciúmes podem ser entendidos como um conjunto de pensamentos, emoções e ações que são desencadeados por algum tipo de ameaça ao relacionamento.

As definições de ciúmes geralmente têm em comum três elementos: a sensação de ameaça; a existência de um rival real ou imaginário; a defesa em relação aos riscos de perda do amor.


O sentimento pode estar se transformando em doença quando preocupações infundadas começam a ter recorrência. Enquanto o ciúme normal se caracteriza por ser transitório, específico e baseado em fatos reais, o ciúme excessivo seria uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada , afirma Karen Camargo

Muitos ciumentos podem ainda apresentar comportamentos de verificação, como ligar constantemente, verificar se o parceiro estava falando a verdade, checar e-mails ou ligações no celular, entre outros.

Tais comportamentos são próximos dos sintomas compulsivos, presentes no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Eles servem para diminuir a ansiedade presente no episódio ciumento , explica a psicóloga.

E, achando tudo isso normal, muitos ciumentos sofrem em silêncio. Poucos deles sabem que o ciúme pode fazer parte de um quadro de "excesso comportamental" e geralmente não sabem que precisam de tratamento ou o procuram quando o relacionamento chega ao fim.

Fonte: Vila Mulher

Nota do blogueiro: O título é do Blogue, o original é "Excesso de ciúmes tem nome: transtorno obsessivo compulsivo (TOC)"
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