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Caminhada de Muda Maranhão no interior do Estado |
Flávio Dino voltou a criticar modelos de desenvolvimento do estado, que priorizam as instalações de grandes investimentos no Maranhão, mas que já se revelaram insuficientes para fazer o estado e sua população prosperarem. “Em vez da propaganda enganosa e do discurso salvacionista dos “grandes projetos”, é hora de estimular a economia real, com a ativação de nossas múltiplas vocações”, realçou Flávio Dino.
Durante o encontro, o presidente do Sindicato, Joel Nascimento, disse que o próximo governo deverá ter compromisso com a luta dos metalúrgicos. Joel disse que é necessária a elaboração de leis estaduais que protejam a mão de obra e o empresariado locais. A proposta da entidade é a criação de uma reserva de 70% das vagas para os maranhenses. “Em outros estados como o Pará nenhum empreendimento pode se instalar sem que a mão de obra local seja absorvida”, comparou Joel Nascimento. Atualmente, segundo Joel o que se verifica é que grandes empresas se instalam no Maranhão, mas os maranhenses não são contemplados.
Outra reivindicação da categoria diz respeito à necessidade do equilíbrio fiscal entre os diversos setores econômicos do estado. Joel Nascimento cita como exemplo a disparidade entre os incentivos fiscais concedidos à construção civil e outros segmentos como o metalúrgico. ‘“É necessário igualar esse tipo de incentivo para que o mercado não fique desequilibrado e conseqüentemente o trabalhador seja penalizado”, reivindicou Nascimento.
Ainda durante a visita do candidato ao governo do Maranhão, a diretoria do sindicato ressaltou a necessidade de que o novo governador do Maranhão invista na formação de mão de obra. O atual governo promove, segundo o sindicalista, apenas cursos de reciclagem. “Somente isso não dá a base profissional. Precisamos formar técnicos”, argumentou.
Flávio Dino disse que as preocupações da entidade são também suas preocupações. Ao final do encontro, o candidato assumiu o compromisso com a pauta de reivindicações da categoria e disse que seu governo manterá um diálogo permanente com os movimentos sociais.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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