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Populares poderão participar do Plebiscito Popular sobre propriedade

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Entre os dias 1º e 7 de setembro, será realizado o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil. Na ocasião, a sociedade brasileira terá a possibilidade de dizer se quer a manutenção do latifúndio ou o desenvolvimento da agricultura familiar, com distribuição de renda e a produção de produtos mais saudáveis. “Nosso país avançou muito na questão da justiça social. Agora é chegado o momento de aprofundarmos essas discussões”, salienta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Gilmar Soares Ferreira.

Para organizar o processo democrático, as comissões estaduais receberam os manuais, documentos e modelos. Além da votação, a população terá a oportunidade de participar da assinatura do abaixo-assinado em favor da reforma agrária.

Por isso, nos locais de votação, estarão instaladas urnas e uma relação para a assinatura do abaixo-assinado. Para participar, a pessoa deverá comparecer a um destes lugares, espalhados em hospitais, igrejas, escolas, universidades e principais ruas e avenidas das cidades, com documento de identificação com foto, como RG, Carteira Profissional e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e assinar a lista de presença. “Os locais estarão identificados com faixas e cartazes”, explica Gilmar Soares Ferreira.

Estão aptos a participar os cidadãos maiores de 16 anos, mas aqueles que têm menos do que a idade mínima exigida também podem participar, “desde que seja em uma urna a parte e com uma relação a parte”, pondera o sindicalista. As cédulas contêm duas perguntas: Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho? Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade? O participante poderá assinalar, em cada uma das perguntas, as opções “sim” e “não”. Após a votação, as cédulas serão encaminhadas a uma central de totalização e serão guardadas pelo período de um ano.

Fonte: 24 Horas News
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