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DEM confirma apoio a Aécio e Lobão Filho para governador

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José Agripino
Presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maria, do Rio Grande do Norte
Redação

São Luís, MA. DEM e PT são adversários ideológicos. O primeiro defende na íntegra o projeto neoliberal de estado mínimo. O segundo defende a intervenção estatal para defender os mais pobres.

Os dois, democratas e petistas trocam acusações em todas as oportunidades. Porém, no Maranhão, eles estão juntos para apoiar a candidatura do peemedebista Edinho Lobão Filho que concorre ao Palácio dos Leões, sede do governo estadual.

Como disse João Agripino, presidente do DEM, "o importante é ganhar". Ou como as pesquisas anunciam: perder, abraçados.

Lobão Filho recebe o apoio dos Democratas de forma envergonhada. O partido jamais é citado pelo candidato. Não é para menos, o presidente da legenda é o coordenador geral da campanha dos tucanos Aécio Neves e Aloysio Nunes, principais adversários da presidenta Dilma Rousseff que concorre à reeleição.

DEM confirma apoio à candidatura de Aécio Neves

Terra e Jornal do Brasil

O Democratas (DEM) confirmou nesta segunda-feira o apoio ao candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. Em uma convenção com poucos militantes realizada em Brasília, o partido chancelou a aliança já formada em eleições anteriores.

Em discurso, o presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (RN), anunciado como coordenador-geral da campanha tucana, disse que o governo petista cometeu alguns acertos, mas é “campeão de equívocos”.

“Hoje o governo usa o poder para beneficiar a si próprio. E Aécio quer devolver o poder para o interesse dos brasileiros”, disse o senador.

Em um discurso parecido com o utilizado pela campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, Aécio Neves utilizou a palavra "esperança" para contrapor o "medo" na convenção do aliado. "Se os nossos adversários escolheram o discurso do medo, o discurso do ódio (...) nós vamos falar de esperança", afirmou.

Lançado em 2007 a partir da “refundação” do antigo PFL, o DEM sempre esteve junto do PSDB como opositor dos governos Lula e Dilma. Em 2010, o partido indicou o vice na chapa de José Serra, o então deputado Índio da Costa.

Com o enfraquecimento do DEM após a debandada de integrantes para o PSD, coube aos tucanos formar uma chapa “puro sangue” com o senador Aloysio Nunes de vice. Agripino Maia chegou a ser cotado para o posto, mas acabou anunciado como coordenador.

Durante o evento, políticos do DEM falaram da importância de fortalecer a legenda e garantir a eleição de pelo menos 31 deputados. "Essa é a tarefa de um partido que foi vítima de um ataque de um governo que queria acabar com a oposição, que soube resistir com os seus valores", disse Agripino, em referência à ida do PSD para a base do governo Dilma.

Antes da convenção, o presidente do DEM elogiou a escolha de Aloysio e minimizou a importância de ter um nome do Nordeste para o posto. “São Paulo tem 32 milhões de eleitores e é uma peça de importância. Acho que Aloysio é um homem de grandes qualidades, teve 11 milhões de votos e é uma garantia de bom resultado no Estado de São Paulo. O importante é ganhar”, afirmou.
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