-->

Flávio e Castelo: imagem vale mais que mil palavras

Publicidade
Stalin, Churchill e Roosevelt

Nelson Mandela

Flávio Dino, João Castelo

Frederico Luiz

As três fotos acima tem algo em comum. Duas entraram para a história, no meio e no fim do século passado. A terceira, é recente.

A primeira vista, as três imagens podem significar incoerência. Mais do que isso: oportunismo político.

Numa segunda vista, percebe-se que é exatamente o contrário.

Aldeia Global recomenda leitura:
Sarney: Dono do Mar, da ilha, do continente e até da incoerência!

Na primeira, de cima para baixo, Churchill, primeiro-ministro inglês; o presidente norte-americano Roosevelt e o primeiro-ministro da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), Stálin aparecem numa conferência de pós-guerra. Estão felizes. Em 1945, eles conseguiram derrotar o nazi-facismo, o anti-semitismo e colocaram um fim no massacres de judeus, ciganos e homossexuais nos campos de concentração.

Na segunda, o negro da foto passou uma vida atrás da grades no regime do branquelo. Deram as mãos, Frederik de Klerk e Nelson Mandela conseguiram acabar com a segregação racial na África do Sul. Partilharam o Nobel da Paz em 1993.

Na terceira, o ex-prefeito João Castelo e Flávio Dino são fotografados de mãos dadas. "Vou entrar na campanha de Flávio Dino com gosto de gás", disse Castelo na sexta-feira, 9. Mais quatro ou oito anos, com as mudanças no Maranhão, essa foto também terá seu lugar na história.

Dar as mãos em busca de objetivos comuns de forma alguma significa capitular de suas ideias. EUA e a ex-URSS, atual Rússia, até hoje vivem às turras. Negros e brancos estão em partidos opostos na África do Sul. Mas, o planeta está livre do nazi-facismo e do apartheid. E em breve, como a foto prediz, do sarneysismo!
Advertisemen