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Madeira Mequetrefe: é ou não é?

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Redação

Imperatriz, MA. O jornalista Conor Pires de Faria e a TV Ômega são alvos da ação 11280-38.2013..8.10.0040 promovida pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), onde o direito de imagem é questionado judicialmente.

Conor Farias
Conor Farias, apresentador da RedeTV!
O tucano deu entrada na demanda judicial no dia no dia 17 de outubro e hoje, o jornalista recebeu a citação da juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré Reis para fazer a defesa no prazo de 15 dias.

Agora a tarde, por telefone, Conor Farias, apresentador do Imperatriz 24 Horas, da RedeTV! disse que a ação refere-se a ter usado a imagem de Madeira associada à palavra Mequetrefe.

Direto da Aldeia consultou a página Significados para a palavra Mequetrefe e encontrou três situações:
  1. Indivíduo intrometido: Mequetrefe é o nome dado ao indivíduo intrometido que tem tendência a dar a sua opinião em assuntos que não lhe dizem respeito. Neste sentido, o mequetrefe é uma pessoa inconveniente com o mesmo significado popularmente atribuído ao abelhudo ou ao enxerido.
  2. Indivíduo trapaceiro: Nesta situação, o mequetrefe é um trapaceiro que vive enganando as pessoas. Neste mesmo sentido, o mequetrefe é aquele indivíduo no qual todos os seguintes adjetivos se encaixam: sem caráter, mentiroso, malandro, biltre, canalha, intrujão, traste ou velhaco.
  3. Indivíduo sem importância: Neste caso, o significado de mequetrefe alude ao popular “joão-ninguém”. É um sujeito sem nenhum prestígio social, sem nenhuma importância, ou seja, um indivíduo inútil para a sociedade.
Conforme disse Conor Farias, em momento algum referiu-se a Madeira como trapaceiro, traste ou velhaco. O jornalista deixou claro tratar que a administração do tucano é mequetrefe no sentido da inutilidade para minorar os graves problemas da sociedade.

Ainda segundo Conor Farias, a ação faz parte de uma série com o claro objetivo de amordaçar a ampla liberdade de expressão garantida na Constituição e o direito ao exercício da crítica administrativa.

“De forma alguma houve uso de termos chulos ou de conduta vedada a agente público”, declara.

Na quinta-feira, 14, a Câmara de Vereadores havia aprovado o pedido de informações sobre dívidas fiscais referentes ao processo 8770-50.2007.8.10.0044.

“A Bancada do prefeito na Câmara aprovou este pedido de informações com o objetivo de intimidar, como se eu fosse o maior devedor da Prefeitura ou situação parecida, mas alguns dos situacionistas dizem sim a tudo que Madeira manda e desmanda fazer, comportam-se que nem labigó”, conclui Conor.

Nota do editor da Aldeia: O título refere-se a diálogos de João Grilo com o Cabo Setenta em o Auto da Compadecida, obra de Ariano Suasssuna. O apelante de Nossa Senhora insiste em fazer as construções "é ou não é" para o militar apaixonado por Rosinha, filha do coronel da localidade.
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