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O presidente Barack Obama em pronunciamento na Casa Branca ao lado do vice-presidente americano, Joe Biden |
Paris, França - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste sábado ter tomado a decisão de promover ataques contra o regime sírio, mas quer o sinal verde do Congresso americano para levar adiante a operação militar. A ação será “limitada” contra alvos do regime de Al-Assad em resposta aos ataques com armas químicas contra a população civil, em 21 de agosto.
"Eu decidi que os Estados Unidos devem agir militarmente contra alvos do regime sírio”, e que o país está “pronto para atacar quando quisermos”, afirmou o presidente em uma intervenção solene na Casa Branca.
Obama também pediu aos congressistas apoiar a operação em nome da “segurança nacional” dos Estados Unidos. O presidente lembrou que poderia ter decido sozinho, sem esperar o aval do Congresso. Mas "eu vou pedir autorização para os representes dos americanos no Congresso para o uso da força", disse ele.
O Congresso americano está em recesso até o dia 9 de setembro, o que afasta a hipótese de um ataque iminente contra o regime sírio.
Obama indicou que não pretende convocar os congressistas para uma sessão extraordinária explicando que ele já tinha conversado com os líderes dos parlamentares e que eles tinham garantido " iniciar o debate e o voto assim que o Congresso voltar ao trabalho".
Barack Obama repetiu que o ataque do dia 21 de agosto nos arredores de Damasco, atribuído por Washington às forças governamentais sírias, representa uma “séria ameaça” para a segurança dos Estados Unidos.
“Não podemos fechar os olhos para o que aconteceu nem Damasco e não o faremos”, afirmou Obama.
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