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Folhapress e Jornal da CidadeSão Paulo, SP - Uma corte egípcia ordenou ontem o bloqueio do site de compartilhamento de vídeos YouTube por 30 dias no país. A decisão pune o site por divulgar um vídeo de 14 minutos que seria o trailer de um filme chamado "A Inocência dos Muçulmanos", que mostra o profeta Maomé como mulherengo e ambicioso.
Para os muçulmanos, a simples representação de Maomé é considerada ofensiva. No filme, que foi colocado no ar em 2012, o Islã é retratado como uma religião violenta.
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O vídeo gerou protestos nos países muçulmanos. Inicialmente, o ataque ao Consulado dos EUA em Benghazi (Líbia) em setembro, que resultou em quatro mortes, incluindo a do então embaixador dos EUA no país, Christopher Stevens, foi atribuído às manifestações --hoje acredita-se a passeata tenha sido usada por terroristas para encobrir o atentado.
Na época, o Departamento de Estado americano solicitou ao Google, controlador do YouTube, que o vídeo saísse do ar. O pedido foi negado. No total, mais de 50 mortes foram registradas no total, em decorrência de atos de protesto relacionados ao vídeo.
A Inocência dos Muçulmanos - Completo
Claytonline
(A Inocência dos muçulmanos, em tradução livre), filme produzido nos Estados Unidos sob a suposta direção de Nakoula Basseky Nakoula. Ele seria um cristão copta egípcio residente nos Estados Unidos, mas sua verdadeira identidade e localização ainda são investigadas. O filme, de qualidades intelectual e cultural amplamente questionáveis, zomba abertamente do Islã e denigre a imagem de Maomé, principal nome da religião muçulmana.
A Casa Branca lamentou o conteúdo do material, afirmou não ter nenhuma relação com suas premissas e ordenou o reforço das embaixadas americanas.
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