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Frederico Luiz, Redação da AldeiaQuando o ansioso blogueiro Paulo Henrique Amorim formulou o conceito de PiG (Partido da imprensa Golpista) muitos progressista consideraram exagerada essa atitude. Com o passar dos anos, a mídia tradicional deixou o armário que o sufocava e agora mostra seu lado travestido.
Hoje, Ricardo Noblat apela para Maria Zaidan que se contorce com as articulações da presidenta Dilma Rousseff. Ela escreve logo no primeiro parágrafo:
Um Ministério para selar a cooptação do PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, um a mais para o PMDB, e outro de volta para o PR. O mesmo PR, sufocado por denúncias de corrupção, que a presidente Dilma Rousseff, fantasiada de faxineira, espanou do Ministério dos Transportes. (Blog do Noblat)Na verdade, o PiG está enciumado. Queria, como no passado, que a presidenta partisse e repartisse e ficasse com a menor parte do bolo. Pois, certo seria, um ou mais ministérios para a Globo, outro para a Veja e outro para a Folha. E ainda diretorias de alto escalão para o SBT, RBS e ainda outra de livre escolha.
Afinal, o PiG é grande. Tem uma enorme base aliada que ultrapassa a fronteiras dos partidos políticos citados, no caso, PMDB, PSD e PR.
Porém, o PiG também está atolado em denúncias e mais denúncias. Todos os órgãos de comunicação filiados ao Partido estão às voltas com crimes que vão desde sonegação fiscal até compra fraudulenta, como é o caso da afiliada paulista da Vênus Platinada.
Inspirado nos imperadores romanos, para o PiG e seus amigos nem a última instância judicial é capaz de provar o crime. Para os adversários, mesmo as denúncias de condenados como Marcos Valério devem ganhar manchetes de primeira página e tratadas como verdade absoluta, prova irrefutável e condenação sumária. Exatamente o inverso da nossa Constituição
Estava faltando mesmo um mestre-sala e uma porta-bandeira para este carnaval de ideias contraditórias. Mas, o PiG tratou de resolver com maestria, escalou Ricardo, o Noblat e Maria, a Zaydan.
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