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Mídia tradicional erra feio na análise do emprego no Brasil

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Frederico Luiz, Redação da Aldeia

Ontem, o PiG (Partido das Grande Imprensa) fez alvoroço na divulgação do nível de emprego. O Estadão publicou e todos seguiram e a notícia ganhou repercussão no Jornal Nacional.
O governo registrou a criação de 46.095 vagas com carteira assinada, 36,6% a menos que o volume gerado em novembro de 2011, confor me dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempre gados (Caged). (MSN, Estadão)
A primeira vista, o observador pode concluir que o número é ruim para a economia. Mas não é. A explicação veio hoje, mas agora sem alardes.

Nunca antes na história do país o desemprego esteve tão baixo.
A taxa de desemprego ficou em 5,2% em novembro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada, nesta quinta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa mostrou recuo em relação aos 5,8% registrados no mês passado, e ficou abaixo do desemprego de 5,7% da População Economicamente Ativa (PEA) registrado em igual mês de 2010. A taxa de novembro é a menor, para qualquer mês, desde o início da série histórica, em março de 2002. (Diap)
Ou seja, com um nível de desemprego no subsolo, baixo, significa que de nada adianta aumentar de forma considerável o nível de emprego, pois o déficit somente seria suprido com a chegada de trabalhadores do exterior.

Mas, esses dados são omitidos pelo Partido da Grande Imprensa e alguns incautos da oposição de esquerda, como a Unidade Classista que neste caso particular deixou de ser a consciência do governo, elevando o nível de aprendizado dos trabalhadores, para se tornar caixa de ressonância de segunda categoria, do PiG.

Nos jornalões e na telinha, muita coisa é armação. Porém, como diz Paulo Henrique Amorim, muita coisa, de fato, é a baixa qualidade destes veículos da mídia tradicional.

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