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Fim do Mundo: poema de potiguar para pecadores

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Valdelson Ribeiro

Hoje é o grande dia
O dia da despedida
Amanhã é o fim do mundo
Estaremos de partida
Pra nossa infelicidade
Pra toda humanidade
Só resta um dia de vida.

Hoje não saia de casa
Também não vá trabalhar
Se tiver dinheiro em casa
As onze pode rasgar
Abrace os seus amigos
Perdoe os seus inimigos
Que o mundo vai acabar.

Devo duzentos reais
Mas não preciso pagar
Fernando tenho certeza
Que você vai perdoar
Perdão é coisa de Deus
E aqueles livros seus
Eu não vou mais entregar.

Teté, agora me escute
Eu não vou lhe perdoar
Amanhã o mundo acaba
E você vai se lascar
O que me fez foi cruel
E nem que seja no céu
Ainda vou lhe matar.

Zefinha, tem uma coisa
Que eu nunca te falei
Da caixa de chocolate
Que sumiu e eu neguei
Tava em cima do sofá
Não pude me controlar
Eu confesso que roubei.

Termino e peço perdão
Ao meu papai do céu
Eu contei alguns segredos
E cumprir o meu papel
Minha ultima poesia
Termino com alegria
E ADEUS MUNDO CRUEL…
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