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Adam Lanza: nos EUA, um novo tipo de terrorista: os sem causa; veja o perfil de um deles

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Sol

Vinte anos, filho de pais divorciados e abastados. Adam era descrito por antigos colegas de escola como um jovem inteligente mas muito reservado.


O jovem que matou na sexta-feira 20 crianças de idades entre os 5 e 10 anos e outros seis adultos incluindo a mãe, pondo termo à vida depois, vivia a cerca de 8 quilómetros da escola primária de Newtown, Connecticut, que se tornou palco do mais recente massacre norte-americano.

Adam Lanza, 20 anos, vivia na casa da mãe, que segundo as últimas informações seria funcionária da escola a título voluntário. O irmão, quatro anos mais velho, tinha saído de casa há alguns anos e seguia as pisadas do pai, um alto quadro da GE Capital e antigo administrador da Ernst e Young.

O casal Lanza divorciou-se em 2009 e a separação terá pesado sobre os filhos, afirmam testemunhas citadas pela imprensa norte-americana.

Sobre Adam traça-se o perfil de um jovem inteligente, com excelentes notas a Matemática e um grande interesse pela informática, mas extremamente reservado. Não teria amigos, não olhava as pessoas nos olhos e admite-se que teria um distúrbio de personalidade. «Obviamente, ele não estava bem», afirma um familiar. O New York Times afirma que se dizia que Adam sofria do síndrome de Asperger, uma forma de autismo.

Não deixou também, ao contrário do irmão Ryan (inicialmente identificado como suspeito do crime), qualquer 'pegada digital' na internet: não tinha perfil no Facebook nem em qualquer outra rede social.

Deixa também poucas imagens disponíveis, não tendo cedido qualquer fotografia para o livro de finalistas da antiga escola.

Nota do Editor: O título é nosso. O original é "Perfil de Adam Lanza, o atirador de Newtown".
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