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Traficantes voltam a disparar tiros no Complexo da Penha

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R7

Rio de Janeiro, RJ - A Coordenadoria de Polícia de Polícia Pacificadora (CPP) informou que bandidos voltaram a disparar tiros na comunidade Parque Proletário, no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (29).

Por volta das 21h, PMs da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) ouviram estampidos e foram às ruas para tentar prender os responsáveis pelos disparos, mas ninguém foi preso.

Na quarta-feira (28), policiais da mesma UPP se envolveram em um confronto com traficantes na comunidade, pouco depois das 21h. Segundo a CPP, os PMs estavam em patrulhamento pela rua Seis, quando viram um grupo suspeito próximo à esquina com a rua Vinte e Nove.De acordo com a polícia, depois que PMs deram a ordem para que os suspeitos encostassem no muro para serem revistados, dois deles atiraram contra os policiais, que revidaram. O grupo conseguiu fugir e ninguém ficou ferido.

Também na quarta-feira, PMs da UPP Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, foram atacados a tiros. Bandidos dispararam contra uma viatura na localidade do Grotão e contra um contêiner que serve como base da UPP na localidade da Merendiba. Ninguém ficou ferido.

Policiais que registravam uma ocorrência na Delegacia da Penha (22ª DP) foram para a comunidade em apoio aos policiais da UPP. A polícia acredita que o ataque tenha sido uma represália à morte de Gledson Paiva de Souza, conhecido como Novinho, de 23 anos, em troca de tiros com PMs da UPP Nova Brasília, na tarde de terça (27).

Na terça-feira (27), um adolescente foi apreendido por policiais da UPP Parque Proletário, após uma troca de tiros na rua Seis. De acordo com informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais faziam patrulhamento na comunidade quando encontraram três suspeitos vendendo drogas. Ainda segundo a polícia, ao verem os policiais, os suspeitos começaram a atirar. Eles conseguiram fugir, deixando para trás cápsulas de pistola.Após buscas na região, os PMs localizaram um adolescente suspeito de fazer parte do grupo.

Os Complexos do Alemão e da Penha receberam oito UPPs entre abril e agosto deste ano.
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