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Felipe Klamt, O ImparcialOs políticos do Maranhão sempre viveram protegidos pela sombra de prestativos executores públicos, nunca atacam as questões frontalmente, evitando que os assuntos vitais para a transformação continuem em pauta. Nenhuma discussão deve consumir o cotidiano da população, nada que possa virar bandeira natural de luta da população.
A sistemática e orquestrada campanha movida pelos percussores da imprensa contra o papel de debatedor dos crônicos problemas identificados na população assumido pelo líder da oposição Flávio Dino deixa muito claro o temor do grupo Sarney e Castelo quanto a determinação de fazer o embate transparente e frontal.
Iniciaram o desestimular do candidato a governador em 2014 com a versão da obrigatoriedade insubstituível a prefeito da capital, não pegou, depois veio a canalha versão da sua instabilidade emocional com a perda do filho, não demorou a voltar da mais profunda dor sabendo da sua resignada missão, verdade que continua ferido, nada que seja da conta de ninguém fora do círculo familiar e dos amigos.
Penou para apontar os seus candidatos nos municípios, principalmente o Edivaldo em São Luís, sofreu com os ataques patrocinados pelos dois candidatos que ficaram de lado, nada que a próxima conjuntura politica não encaixe.
Agora querem a sua imobilidade no apoio político nos municípios, deduzida do seu papel de candidato universal das oposições, imaginando que todos vão gritar naturalmente “Ave Dino” sem uma única caminhada, um discurso para mostrar quem é quem, do tipo qual o apito que assopra. Vale imaginar o candidato chegando aos municípios em 2014 não apoiando ninguém em 2012, com certeza vai entrar, passar e sair sozinho sem nenhum adeus. Estratégia no mínimo imbecil.
O grande problema dos velhos ocupantes do poder fica na impossibilidade de entender como alguém que alcança o papel de representante do coletivo popular continua sendo a boca que fala. E como fala com força este rapaz.
Nota do Blogueiro: O título é do Blogue. Delenga est Dino (Destrua Dino) refere-se às Catilinárias de Catão. O original é somente Ave Dino (Salve Dino).
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