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Houla: após 7 dias, Assad permanece impune

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Frederico Luiz

O presidente da Síria Bashar al-Assad tem fortes aliados no Conselho de Segurança da ONU e nos EUA. Sem eles, de forma alguma ainda estaria no poder diante dos massacres promovidos naquele país, como o de Houla.

Parte da mídia ainda reproduz que Massacre de Houla é de
responsabilidade de grupos armados sem vínculos com Assad
As imagens abaixo são fortes. Mais do que isso, demonstram o que certos governantes são capazes de fazer para se manter no poder.

Ele, o presidente da Síria, ainda quis atribuir a responsabilidade deste crime para a Al-Qaueda, apesar de dezenas de testemunhas reconhecerem o exército e a milícia governista Shabina como os executores dos pequeninos no dia 25 de maio. E nestas horas a gente reflete, de fato, quem são de fato, os verdadeiros terroristas do planeta.
"Quando eles abriram a porta, eu ainda estava com eles na sala. Eu estava em pé, atrás da porta da sala de estar. Eles levaram meu irmão para fora. Eu me escondi no sótão. Tudo o que ouvi foram tiros, parecia que a casa inteira estava balançando. Eu abri a porta e vi os corpos. Eu não conseguia reconhecer meus filhos e meus irmãos. Foi indescritível. Eu tenho três filhos, eu perdi três filhos. Eu estou tremendo, enquanto falo com você." (Anônima, BBC Brasil)
França de Hollande reage
Reuters
O ministro de Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, chamou Assad de assassino e o da Austrália, Bob Carr, disse que os responsáveis pelo massacre em Houla devem ser responsabilizados.

"Bashar al-Assad é o assassino de seu povo. Ele deve abdicar do poder. Quanto antes, melhor", afirmou Fabius em uma entrevista ao diário francês Le Monde.

O presidente francês, François Hollande, disse a repórteres que o embaixador da Síria em Paris estava sendo expulso. Ele afirmou que a decisão estava sendo tomada em consulta com parceiros da França.



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