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Dia de Luta contra a Aids é uma data para reflexão, diz Dr. Pádua

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O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Dr. Pádua (PSD), declarou na manhã desta quinta-feira (1º) que o 1º de dezembro, data em que se comemora o Dia Mundial da Luta Contra a Aids, deve ser aproveitado para reflexões sobre o surto desta doença, que acomete pessoas de todas as classes sociais, em todas as partes do mundo.

Dr. Pádua chamou a atenção para os números do Boletim Epidemiológico 2011, divulgado no começo da semana pelo Ministério da Saúde. O Boletim assinala que, entre 1980 e junho de 2011, 608.230 pessoas foram infectadas com o vírus da aids no Brasil. Menos de 1% da população de 15 a 49 anos tem aids – a taxa de prevalência é 0,61% e manteve-se relativamente estável entre 2009 e 2010. A prevalência na população masculina é 0,82% e entre as mulheres 0,41%.

“Os números sobre a incidência da aids são um alerta para a necessidade de políticas públicas que levem sobretudo à prevenção da doença e à conscientização da nossa população”, declarou Dr. Pádua.

De acordo com o estudo do governo federal, o maior número de casos de aids está concentrado na Região Sudeste – a mais populosa – onde o Ministério da Saúde registra 343.095 casos – 56,4% dos casos já contabilizados do país.

Em 2009, foram diagnosticados 35.979 casos. Em 2010, esse número caiu para 34.212. O número de óbitos passou de 12.097 para 11.965, na mesma comparação. Em 2010, a Região Sul apresentou a maior taxa de incidência, isto é, 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.

No mesmo ano, as maiores taxas de incidência foram encontradas na faixa etária de 35 a 39 anos, sendo que os homens têm 49,4 casos em 100 mil habitantes e as mulheres 27,4.

Segundo o Ministério da Saúde, o coeficiente de mortalidade, devido ao HIV/aids, foi 6,3 óbitos por 100 mil habitantes, em 2010. O maior índice foi registrado na Região Sul (9 mortes por 100 mil habitantes).

Fonte: Agência Assembléia
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