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Protesto pede redução da taxa básica de juros

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Uma manifestação com estudantes, integrantes de centrais sindicais e de movimentos sociais nesta terça-feira (29) em frente à sede do Banco Central na avenida Paulista, em São Paulo, pediu a redução da taxa básica de juros, a Selic.

A manutenção, queda ou aumento da taxa será definida na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que começou ontem e termina nesta quarta-feira (30), em Brasília.

Protestantes também pedem aumento da criação de empregos
Sindicatos, estudantes e movimentos sociais querem queda da Selic, hoje em 11,5% 
O protesto foi convocado por Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e UGT (União Geral dos Trabalhadores).

A Selic já acumula duas reduções consecutivas e, atualmente, está em 11,5% ao ano, com tendência de nova queda.

Os juros são uma arma do governo para segurar a oferta de crédito de bancos, financeiras e das próprias lojas. Quando a Selic aumenta, o dinheiro fica mais caro, a população pega menos empréstimos – para comprar desde casas, carros e eletrodomésticos até contratar serviços, entre outros – e, por fim, freia a escalada da inflação.

A expectativa do mercado é de queda dos juros porque a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou em outubro e ficou em 0,43% - contra 0,53% de setembro. No ano, o IPCA está em 5,43%. A meta do governo é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou menos, ou seja, pode ir de 2,5% até 6,5%. Portanto, a inflação está dentro da meta.

Fonte: R7
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