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PF de Rondônia desmonta megaesquema de propina com ramificações em Rio Preto; prejuízos chegam a R$ 30 mipor Janaina de Paula
Uma empresa de engenharia civil de Rio Preto é acusada de participar de um megaesquema de desvio de verbas públicas federais no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Rondônia.
O esquema foi desmontado nesta sexta-feira (25) durante operação Anjos do Asfalto da Polícia Federal realizada em Minas Gerais, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Piauí, Acre, e também no Distrito Federal. Ao todo foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão. No estado de São Paulo a única busca foi feita em Rio Preto.
De acordo com o delegado Donizetti Tambari, superintendente da PF de Rondônia, a empresa rio-pretense foi contratada para fiscalizar obra de pavimentação na BR-429, que liga o Presidente Médici a Costa Marques (RO). Mas ela recebia propina para fazer vistas grossas em relação as irregularidades envolvendo a obra.
O nome da empresa não foi divulgado pela polícia. De acordo com a PF, o desvio de verbas estava ocorrendo havia dois anos.
Nesse período foram contabilizados prejuízos de aproximadamente R$ 30 milhões para o Dnit. As obras, que começaram em abril de 2009, terão de ser paralisadas.
Investigações que duraram sete meses apontaram indícios de que a empresa responsável pela pavimentação utilizava materiais de baixa qualidade e não executava os serviços de acordo com os termos do contrato. Tudo era feito com a conivência das empresas contratadas para fazer a fiscalização.
O nome da operação faz uma referência a grupos de pessoas que atuam Brasil afora prestando socorro em acidentes automobilísticos nas rodovias do país.
A denominação da operação diz respeito ao objetivo da investigação, que é desarticular um grupo criminoso que estava desviando recursos públicos.
8 é o número de estados envolvidos no megaesquema de recebimento de propina.
160 é o número de agentes federais que participaram da operação.
Fonte: Bom Dia Rio Preto
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