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O presidente da petroleira americana Chevron, George Buck, empresa responsável pelo vazamento de óleo que atinge a bacia de Campos, no norte do Estado do Rio, disse que não há prazo para fechar a fenda por onde ocorre o escape de petróleo. A petroleira admitiu que levou quatro dias para começar a tentar fechar a fissura por onde ocorre o vazamento. Mancha de óleo continua na Baía da Guanabara |
Antes, explicou Buck, vazavam o equivalente a 2.400 barris de óleo. Nesta segunda, afirmou ele, vazavam o correspondente a 20 barris. No entanto, o presidente da petroleira não especificou em qual o período de tempo ocorre essa quantidade de óleo vazado.
Buck disse que a empresa começou a identificar que algo estava errado na perfuração no dia 7 deste mês, quando houve um “kirck”, nome dado à identificação de problema e avisou a ANP (Agência Nacional do Petróleo). No dia seguinte, a Petrobras, que tem um campo de extração vizinho ao ponto de extração da Chevron, avistou a mancha de óleo e avisou a petroleira americana. No entanto, somente no dia 9, explicou Buck, a Chevron identificou o vazamento.
- É um estudo geológico demorado [para tentar conter o vazamento]. Demanda tempo.
Somente no último dia 13 a empresa começou a tentar estancar a fenda – que tem 300 metros de largura. O presidente da petroleira afirmou nesta segunda que a prioridade é conter o vazamento. Ele não comentou sobre as ameaças de multas por parte do Estado e do governo federal.
O presidente da petroleira disse que o plano de emergência após a descoberta do incidente foi cumprido de acordo com as normas da ANP e do Ibama (Insituto Nacional dos Recursos Nacionais Renováveis). Ele afirma que o solo do local da fenda está sendo investigado pela empresa.
Multa
O secretário de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, disse nesta segunda-feira (21) que a multa para a empresa norte-americana Chevron pode ultrapassar R$ 116 milhões. De acordo com Minc, o valor muda por causa da correção da inflação e com o acréscimo de outras irregularidades da empresa, que o secretário não especificou.
Minc disse nesta segunda que o acidente poderia ter sido evitado, já que houve falhas no estudo de geologia marinha e outros erros por parte da empresa Transocean, responsável pelo vazamento no golfo do México, no ano passado. O presidente da Chevron disse que não há irregularidades com a Transocean. A empresa disse que quem deve se manifestar sobre as acusações é a Chevron.
Fonte: R7
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