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Neonazista é condenado a 31 anos por assassinato, mas STF manda ele recorrer em liberdade

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O jovem Vinícius Parizatto (neonazista declarado) foi condenado na madrugada desta quinta-feira a 31 anos, nove meses e três dias de reclusão por obrigar dois rapazes a pular de um trem em movimento, em 2003, em Mogi das Cruzes (Grande SP). Ele poderá recorrer à decisão em liberdade porque foi beneficiado por um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal).

Vinicius vai recorrer em liberdade graças a decisão do STF
Durante o julgamento, foram ouvidas cinco testemunhas e o réu foi interrogado. O júri -- formado por cinco homens e duas mulheres -- reconheceu que o réu praticou o crime de homicídio. A sentença foi lida pela juíza Renata Vergara Emmerich de Souza, após 13 horas de julgamento.

Outro acusado, Juliano Aparecido de Freitas, foi condenado em maio deste ano a 24 anos e 6 meses de prisão. Ele vai recorrer em liberdade. Um terceiro acusado, Danilo Gimenez Ramos, aguarda a data do seu julgamento porque ainda tem recursos em andamento.

Após saltarem do trem, Cleiton da Silva Leite morreu e Flávio Cordeiro perdeu um braço. Segundo testemunhas, eles foram ameaçados por três skinheads. Os agressores teriam implicado com os rapazes porque eles vestiam blusas de bandas de punk.

A polícia identificou os três após a divulgação de suas imagens, captadas pelo circuito de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que flagrou o momento da queda das vítimas, assim como o embarque e desembarque dos três acusados. Informações passadas ao Disque-Denúncia também auxiliaram a polícia.

Fonte: Agência Jornal de Floripa
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