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Polícia Federal entra na investigação da morte de juíza

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Mesmo a contragosto do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a Polícia Federal começou a investigar as circunstâncias da morte da juíza Patrícia Acioli.

Veja fotos do assassinato da juíza Patrícia Acioli



Primo também queria a
PF na apuração do caso

por Maria Inez Magalhães

O assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, morta na última quinta-feira em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, teria sido comemorado com um churrasco com a presença de policiais, neste final de semana, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.

A afirmação foi feita por Humberto Nascimento, primo da magistrada, durante protesto realizado por amigos e parentes da vítima em frente à 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, no início da tarde desta segunda-feira.

Enquanto a população protesta, PMs fizeram churrasco para comemorar
assassinato da juíza Patrícia Acioli, afirma primo da vítima
Humberto ainda criticou a postura do Governo do Estado, que descartou a colaboração do Polícia Federal (PF) no caso. "Isso é uma decisão do governador, não pdoemos fazer nada a respeito. Queríamos a presença da PF pelo menos como observadora. Qualquer ajuda é bem-vinda. Se o governador decidiu assim, ele terá que dar uma resposta rápida", afirmou.

Cerca de 50 pessoas se amordaçaram em frente à 4ª Vara Criminal com panos pretos e jogaram rosas com uma faixa com os dizeres: ‘Quem silenciou a voz da Justiça?’. Uma cruz que foi retirada neste domingo da Praia de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, vai ser recolocada no mesmo lugar a pedido da população do município, que cobra uma solução para o caso.

O Disque-Denúncia recebeu 72 ligações sobre o asassinato da juíza Patrícia Acioli até a manhã desta segunda-feira. Segundo nota divulgada pelo Disque-Denúncia, todas as informações estão sendo encaminhadas diretamente para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o crime. Quem tiver alguma informação a respeito dos autores do assassinato, pode ligar para o telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.

Fonte: O Dia Online
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