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por Altamiro BorgesA diretora do semanário “Sexto Poder”, Dinorá Girón, foi presa nesta semana por decisão da Justiça da Venezuela. Ela foi acusada de “instigar o ódio e o preconceito” com uma reportagem sobre as “mulheres de Chávez”. O periódico de direita é conhecido por sua linha provocadora, de ataques e baixarias contra o governo venezuelano.
A presidenta do TSJ da Venezuela, Luisa Estela Morales... |
“As poderosas
da revolução”
O texto, intitulado “As poderosas da revolução", desqualifica as mulheres que hoje ocupam altos postos no comando da Venezuela. Ele também ataca a controladora-geral da República, Adelina González, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, e a vice-presidente da Assembléia Nacional, Blanca Eekhout.
... aparece ridicularizada em "Sexto Poder", da Venezuela |
Resposta imediata
às baixarias
A Venezuela, porém, não é o Brasil. Aqui não se garante sequer o direito de resposta ao caluniado, jornais publicam impunemente fichas policiais falsas contra a candidata à presidência e TVs transformam bolinhas de papel em mísseis contra o candidato da oposição. No país vizinho, a mídia não está acima da Constituição e do Estado de Direito.
Diante da provocação do seminário, a reação foi imediata. "Não vamos permitir que nós nem nossas famílias sejamos vilipendiadas ou ofendidas de nenhuma maneira", reagiu Estela Morales, presidenta do TSJ. A Assembléia Nacional também condenou o seminário. E a Justiça determinou a detenção da diretora e proibiu a distribuição desta edição.
Fonte: Blog do Miro
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