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Estudos ainda podem salvar diabo da Tasmânia da extinção

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Foto: Greg Wood - AFP
Diabo da Tasmânia: 70% a 90% dos espécimes morreu nos últimos 15 anos
Os conservacionistas poderiam lançar mão de estudos genéticos para selecionar melhor os exemplares de diabo da Tasmânia a capturar para salvar a espécie da extinção, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.

O marsupial tem sido vítima de um tipo de câncer altamente contagioso, que causa tumores faciais (DFTD, na sigla em inglês) e que, desde sua descoberta há quinze anos, eliminou entre 70% e 90% de sua população em algumas áreas da Austrália, de onde é originário.

"Imaginem só um câncer humano que fosse contagioso através do aperto de mão. Erradicaria nossa espécie muito rapidamente", disse Stephan Schuster, professor de bioquímica e biologia molecular da Penn State University e principal autor do estudo.

Os especialistas preveem que a epidemia poderia aniquilar toda a espécie em 2016, se alcançasse a totalidade do território onde vivem os demônios da Tasmânia.

Nos últimos anos, especialistas em conservação capturaram exemplares saudáveis para criação em zoológico e posterior soltura de novos animais uma vez que a doença for erradicada.

O estudo, publicado na edição desta segunda-feira das atas da Academia Americana de Ciências, sugere como usar a informação derivada do sequenciamento genético da espécie - obtida pela primeira vez por cientistas australianos no ano passado - para selecionar geneticamente uma espécie mais resistente.

Fontes: AFP e Exame.com
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