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Carne Moída com Quiabo - CMQ 11

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por governadora @abranca_

É dia 07 de Maio, salve-se quem puder!!!
Haverá show da Banda  Restart em São Luís no dia 07 de maio.
Os Amazonenses não permitiram esse sacrilégio no pedaço de chão deles
Mas Maranhense paga pau pra qualquer M#$%*
Tempos sombrios estes.
A verdade por trás de um Jornal mentiroso

No detalhe indicado pela seta, a mentira dos 52 anos.
A edição de hoje o Jornal o Estado do Maranhão trás uma matéria sobre seu aniversário. A mentira já começa na manchete da chamada de capa da matéria:  “Mais atual, O Estado completa 52 anos”. A mentira sobre a data de aniversário do Jornal O Estado do Maranhão é mais uma das tantas mentiras a que Sarney deu ares de verdade usando sua conhecida estratégia para confundir as pessoas. Vamos aos fatos:
Havia em São Luís no início da década de 1970, um semi falido diário matutino chamado  Jornal do Dia, que era ligado a uma empresa  do ramo de serviços gráficos –  a Jaguar LTDA –  pertencente a um consórcio de empresários, tais como o jornalista Raimundo Bacelar, antigo proprietário do periódico, entre os anos de 1953 e 1955; os empresários Alexandre e Celeste Haickel, cuja família fundou posteriormente uma série de emissoras de Rádio e TV em sociedade com a família Sarney no interior do estado; O também empresário Raimundo Vieira da Silva, cuja família explorou o ramo de telecomunicações do Maranhão até este ser estatizado em 1973. Além dos irmãos Alberto e Wady Chames Aboud, prósperos comerciantes, que ficaram à frente da administração do jornal, tendo Alberto se destacado como o dirigente mais próximo do cotidiano do periódico durante a década anterior. Nascido em 08 de março de 1953, com sede na rua Joaquim Távora, 105-B (atual Rua de Nazaré), oJornal do Dia, por conta da pluralidade política de seus proprietários, tentou esboçar uma linha editorial apartidária nos primeiros anos, mas acabou sendo fechado temporariamente em 1958 quando era comandado por Alexandre Costa. Reaberto pelos irmãos Alberto e Chames Aboud em 1959, o jornal passou a maior parte da década de 1960 sendo instrumento de propaganda do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB de João Goulart e das pretensões políticas de Alberto Aboud, que elegeu-se deputado federal em 1965 e passou a contratar aliados do então governador para assumirem postos na redação do periódico. Bandeira Tribuzi, importante membro da equipe técnica do então governador Sarney, tornou-se  de Redator Chefe; Edson Vidigal, assessor de imprensa do Palácio dos Leões, passou de repórter de polícia para editor e colunista;  José Chagas, que foi vereador ligado ao grupo Sarney,  passou a cronista diário; Benedito Buzar, ex deputado estadual cassado pelo golpe de 1964 e integrante da equipe que criou a SUDEMA, principal órgão de planejamento do governador, virou  colunista político; Jomar Moraes , futuro Diretor da Biblioteca Pública do Estado do Maranhão – BPBL (1971-1973) e do Serviço de Imprensa de Obras Gráficas do Estado – SIOGE (1975-1980), virou articulista da coluna dominical Azulejos. Ivan Sarney, irmão do Governador, virou editor de cultura e assim por diante. Um corpo redacional formado por profissionais da confiança do governo parecia ser o suficiente para manter o JD sob as rédeas do executivo. Não satisfeito em transformar o Jornal do Dia em um diário chapa branca em 1967,  Sarney tirou o jornal  do controle de Aboud e o JD passou  a pertencer a aliados do governador: o empresário José Ribamar Marão, dono de 50% das ações do jornal e a outra metade pertencente aos políticos aliados do chefe do executivo, Clodomir Millet e Nunes Freire.
Assim que saiu do governo, Sarney afastou os laranjas e tornou-se ele próprio um dos sócios do Jornal. Na edição de O Estado do Maranhão de 01 de maio de 1999, o próprio sarney tentou explicar de onde tirara dinheiro para bancar a compra das ações do Jornal do Dia em 1969, alegando que trocou sua casa na rua Rio Branco, número 228, Centro de São Luís, pelas ações de José Ribamar Marão, ficando com metade delas e pouco depois adquirindo as outras, tornando-se assim o proprietário único do Jornal do Dia.
Acontece que em 1973, o Jornal  O Imparcial, pertencente aos Diários Associados até hoje, resolveu fazer uma super reforma modernizadora, trazendo para São Luís com exclusividade uma impressora Off-Set.  Dirigido por Adilson Vasconcelos na época e que está aí vivo e não me deixa mentir, O Imparcial organizou na surdina a sua reforma, planejando um grande salto de modernidade para a história do Jornal. Sarney que sentia-se dono da palavra modernidade, soube da história e ordenou aos jornalistas do JD que articulassem a criação de um jornal que fizesse frente ao projeto modernizador de O Imparcial. Assim, Bandeira Tribuzi e Edson Vidigal desmontaram a estrutura do JD, adquiriram uma máquina de impressão em off set, mas não conseguiram antecipar a inauguração do novo Jornal  antes de O Imparcial, que com grande estardalhaço iniciou sua nova fase em 17 de abril de 1973 .
Restou ao Estado do Maranhão uma discreta comemoração com direito a editorial do próprio Sarney na primeira página, contando as mentiras de sempre:
“O Jornal não é meu. Sou acionista de uma empresa que conta com inúmeros outros estados que resolveram ajudar a indústria maranhense. Mas, mesmo as ações que possuo nesta empresa estou doando, em sua totalidade, a uma fundação em organização, com finalidade de criar uma Universidade Tecnológica em São Luís. Devolvo ao Maranhão, tudo que o Maranhão me deu.”
Da tal Universidade Tecnológica de São Luís, ninguém nunca ouviu falar.
Naquela edição de 1 de maio de 1973, O Jornal deixava bem claro que tratava-se de sua primeira edição, conforme mostra a imagem abaixo em que, ao lado do cabeçalho consta nº 01, ano 01:
Agora vamos fazer uma rápida continha: Se o Jornal O Estado do Maranhão foi fundado em 1 de maio de 1973, quantos anos de fato o jornal completa hoje? Se você respondeu 38 anos, acertou.
Agora sabe por que o Sarney inventou a história de que seu Jornal tem mais de meio século? Para fabricar artificialmente a ideia de uma tradição jornalística em seu diário oficial  e claro, porque simplesmente o Senador do Amapá gosta de mentir.
Então reflitamos:  Dá para acreditar em um sistema de comunicação que mente até mesmo a respeito de sua própria história?
Pense nisso.
Conto com detalhes (sórdidos) a História do Jornalismo no Maranhão em meu amado ensaio monográfico chamado: “Os donos da opinião: Jornalistas, políticos e público leitor em São Luís (1950-1973). De onde tirei trechos para escrever esse tópico.
Enquanto isso, no Twitter…:

Deputada Estadual Eliziane Gama (PPS) que no afã de fazer oposição à prefeitura, esqueceu que a administração de Castelo ainda não completou sequer dois anos e meio.


Deputado Federal Domingos Dutra PT-MA, referindo-se ao ex tesoureiro mensaleiro do PT, Delúbio Soares que teve sua refiliação ao Partido dos Trabalhadores aprovada por 60 membros da executiva nacional.

Indignação no Twitter com a indicação que Sarney fez para colocar o Senador Renan Calheiros (PMDB - AL) no Conselho de Ética do Senado. Renan foi afastado do Senado em 2007 por pagar contas pessoais relativas a sua vida sexual com dinheiro público.
Na São Luís dos contrastes, o pensamento elitista vem dos pobres
Quem lê o Blogue Marrapá sabe que João Castelo não tem um único dia de vida mansa por aqui. O blogue é crítico e não se furta o direito de denunciar as mazelas da fraca administração. Eu sigo a mesma lógica. Acho o governo municipal perdido, sem uma estratégia de comunicação decente e aparelhado pela gula interminável dos aliados do prefeito. Mas, quando Castelo acerta, não posso cometer a sandice de me voltar contra ele. Não dá para fazer crítica pela crítica sem parar para refletir. Sinto informar, amados leitores, mas Castelo está certíssimo ao querer construir o Hospital Municipal nas proximidades do sítio Rangedor. Lamento profundamente que os vereadores de São Luís se prestem a alimentar a imprensa com argumentos furados única e exclusivamente para fazer média com a ignorância de parte da população e para atender as demandas de especulação imobiliária das construtoras de imóveis e o preconceito dos moradores do Calhau, muitos dos quais políticos, que não querem pobres por perto.
Há muitos argumentos plausíveis para defender a escolha do local pela prefeitura para construir o dito hospital e ninguém pode reclamar de sua predisposição em construí-lo em outros lugares, já que nas tentativas anteriores, foi impedido. Primeiro num terreno em frente a rodoviária, depois no bairro do Angelim.
Muita gente ignora que a região onde fica o Rangedor é a que mais cresce em São Luís, cresce a olhos vistos e continuará crescendo muito nos próximos anos. A  situação caótica do trânsito na Avenida Jerônimo de Albuquerque dá uma ideia do contingente populacional daquela região.  As demais regiões da cidade, bem ou mal, já possuem hospitais de médio e/ou grande porte. Nesse sentido,  saúde em São Luís tem que ser pensada como sistema. O Hospital do Rangedor funcionará como um complexo de referência para tratar casos mais complexos que serão encaminhados por hospitais menores ao situados ao redor da cidade, os tais socorrinhos, não se tratará de uma casa de saúde para tratar dor de dente. Por essa razão, não faz sentido construí-lo na Avenida dos Africanos, por exemplo.
Os que são contra a construção do hospital no local proposto pela prefeitura, argumentando a questão da localização, falam como se o Rangedor fosse o lugar mais isolado do mundo, quando na realidade, a Avenida Luís Eduardo Magalhães  fica a 10 minutos do Centro da cidade, sendo uma das mais acessíveis do ponto de vista do fluxo de trânsito, ideal para a circulação de ambulâncias. Como se não bastasse isso, os “ambientalistas” de plantão que não deram um pio quando o Centro de Convenções foi construído e só atinaram para  o nível de Degradação que o prédio da Assembleia causaria depois que o prédio já estava pronto. Usar a questão do meio ambiente para impedir a construção de um hospital que salvará vidas, parece brincadeira de mau gosto, como se   a Ilha de São Luís, com seu ecossistema completamente  comprometido pela irresponsabilidade da CAEMA que joga esgoto in naturanas praias; pela lógica perversa de uma ALUMAR e uma VALE da vida que poluem de modo indiscriminado sem que haja reação a altura.
O Rangedor, região situada na área nobre de São Luís é um mundo de terras ociosas nas mãos de gananciosos especuladores imobiliários que pressionam dia e noite as autoridades porque sabem que moradores da região que pagam caros planos de saúde e que não precisam da saúde do município, não querem um hospital público por perto. A imprensa, os vereadores e a justiça fazem o jogo dessa gente.
A prova de que o discurso contra a construção do hospital de emergência em São Luís não passa de pura hipocrisia desse pessoal preocupado com a “localização” é o fato de que ninguém vê a imprensa e os vereadores se mobilizando para impedir a imoralidade que é o modo como grande parte da população se desloca diariamente para o trabalho. Numa cidade onde o transporte é caro e as áreas nobres são pessimamente cobertas pelo sistema de transporte público, ninguém fica constrangido com a procissão de ciclistas e os ônibus lotados diariamente enfeitam o cenário de Avenidas como a Colares Moreira e a São Luís Rei de França. Todo mundo sabe que o grande contingente de empregos e sub empregos de São Luís se localiza na região que dá acesso ao Turu e ao Calhau. A topografia plana de São Luís é ideal para a construção de ciclovias e o estímulo ainda maior do uso de bicicletas, um transporte moderno e não poluente cujo o uso é incentivado no mundo inteiro, mas que em São Luís é visto como meio de transporte daquelas centenas de operários pobres coitados que se deslocam diariamente pelas avenidas da cidade e que são quase invisíveis aos olhos da população.
Moral da história: Pobre arriscando a vida para se deslocar de bicilcleta ou andando em ônibus lotado para trabalhar limpando a privada dos ricos do Calhau pode, pobre frequentando hospital no Calhau, não pode.  É uma mentalidade elitista  que vai se espalhando pela cidade justamente entre as camadas da população que deveriam se voltar contra ela.
Assim é São Luís.
Pesquisa do Marrapá indica preferência por Dino
O Blogue Marrapá realizou enquete para saber dos leitores em quem eles votariam para prefeito de São Luís na eleição municipal do ano que vem, a partir de uma lista prévia. Dos 813 participantes, 381 deles (47%), apontaram o nome do ex Deputado Federal Flávio Dino (PCdoB) como preferido, contra 110 das intenções de votos (14%)  dadas ao segundo colocado, o também ex Deputado Federal Haroldo Sabóia (PSOL) .  A enquete, apontando a preferência de quase metade dos leitores participantes, justifica as movimentações políticas que Flávio Dino tem feito nos últimos dias para viabilizar sua candidatura à prefeitura, ele sabe que é viável.
Enquanto o governo do Estado vive de fazer pesquisas qualitativas para tentar ver quem é o nome menos pior do grupo Sarney para uma eventual candidatura a sucessão de Castelo, é Flavio Dino e o próprio Castelo que se movimentam claramente para articular apoios políticos e viabilizar suas candidaturas. No caso de Flávio, que não dispôe de uma máquina estatal para cooptar apoios, a situação é mais delicada. Filiado do PCdoB, o natural é que fosse a liderança Maranhense mais próxima do PT da Presidente Dilma, mas Sarney reinando no Senado e à frente uma horda de políticos que liderados pelo PMDB, chantageiam o governo dia e noite,  se encarrega de evitar a ascensão de algum político que possa acenar como um poderoso adversário local e assim Dino tem que comer pelas beiradas e andar nas pontas dos pés pelos corredores de Brasília para tentar viabilizar seu fortalecimento. É uma situação triplamente delicada. Primeiro porque a decisão de concorrer ou não à prefeitura deve ser muito bem medida para um político sem mandato e que vem de duas derrotas seguidas em candidaturas a cargos executivos. Segundo porque Flávio Dino revaliza justamente com João Castelo, o posto de liderança maior da oposição Maranhense após a morte de Jackson e o atual prefeito tem arregaçado as mangas para alocar para si a maior quantidade de aliados possíveis no campo da oposição. Em terceiro lugar,o seu partido –  o PCdoB –  é uma sigla sem fôlego e representatividade suficientes para dar conta do acirrado embate por poder num Maranhão onde só há espaço para partidos muito fortes ligados diretamente a estrutura de poder do governo do estado e da prefeitura da capital ou siglas de aluguel, cujos presidentes se vendem pelo melhor preço ofertado. O PSDB do Maranhão, por exemplo, fazendo oposição ao grupo Sarney desde 1990, levou quase 20 anos para se tornar um partido forte no Estado.
Nos bastidores diz-se que Dino caminha para os braços do PSB, amparado pelo governador de Pernambuco Eduardo Campos, que estaria usando sua influência junto ao Palácio do Planalto para emplacar o ex deputado Maranhense como presidente da Empresa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), uma estatal semi falida tutelada pelo Ministério do Turismo que por sua vez é  comandado por  Pedro Novais (PMDB), fiel vassalo do Senador José Sarney.
Flávio Dino, que completou 43 anos ontem, vai ter que fazer muito malabarismo político para chegar lá, mas ao menos no que depender dos leitores do blogue Marrapá, pode se considerar o futuro prefeito de São Luís
Veja o resultado completo da enquete:
  • Flávio Dino (PCdoB) (47%, 381 Votos)
  • Haroldo Sabóia (PSOL) (14%, 110 Votos)
  • Eliziane Gama (PPS) (11%, 87 Votos)
  • Bira do Pindaré (PT) (9%, 72 Votos)
  • João Castelo (PSDB) (7%, 57 Votos)
  • Holanda Jr (PTC) (4%, 33 Votos)
  • Marcos Silva (PSTU) (4%, 33 Votos)
  • Tadeu Palácio (PMDB) (4%, 31 Votes)
  • Pereirinha (PSL) (0%, 9 Votos)
  • TOTAL: 813 votos
Amadas Notinhas
Miséria S.A.
Sou do tempo em que invadir a sede de um governo era coisa de militante radical indignado com algum gesto autoritário do Presidente da República. Fazia-se protestos pela coletividade, pelo bem maior de muitos. Mas no Brasil do populismo petista, uma pobre coitada sem dentes acha que tem o direito de invadir o Palácio Governamental para choramingar umas esmolas atrasadas. Deram a ela seis meses de bolsa farelo e a senhora sem dentes saiu toda contente do Palácio do Planalto, mesmo sem ter falado com a Presidente Dilma. Mas, poderia ter sido ainda pior: fosse nos tempos do Lula teríamos visto o Presidente analfabeto tirando fotos com a miserável em questão para a posteridade.
Realeza Britânica é muito diferente da dinastia Maranhense.
Teve gente que aproveitou o casamento real de William e Kate na Inglaterra para comparar a monarquia inglesa com a Dinastia Maranhense do Sarney. Nada a ver. O povo britânico gastou pouco mais de 20 milhões libras do próprio bolso para bancar a festa da família real, mas em troca os 600 mil turistas que visitaram a Inglaterra para acompanhar o evento, deixaram no país algo em torno de um bilhão de libras com compras de souvenirs, hospedagens e turismo em geral. Até onde sei, com a Dinastia Sarney, o Maranhão só perde.
Negócio da China
O ex jogador de handball da seleção Brasileira, China foi casado com Karla Bianca, filha do apresentador José Raimundo Rodrigues. O casamento não deu certo, mas o ex atleta não desistiu de se dar bem na vida e no segundo casamento parece ter acertado em cheio ao se casar com uma filha do Secretário de saúde, deputado Ricardo Murad (PMDB). China foi convidado essa semana para assumir uma pasta criada especialmente para ele.
E China agora é sua excelência, o Secretário Adjunto de Esporte para Projetos Especiais do Estado do Maranhão.
Bom negócio esse casamento.
Nepotismo?
E alguém sabe o que é isso no Maranhão?
E Sarney se firma como o homem mais forte da República
A Sociedade protestou, a imprensa denunciou, os políticos  de oposição discursaram contra mas não teve jeito: Sarney emplacou 13 dos 15 integrantes do recém reaberto Conselho de Ética do Senado Federal.  Expôs o Brasil  a mais um vexame, mas conseguiu o que queria. Alguém tem dúvidas de que o Pinheirense José Sarney é o homem mais forte da República? Eu não.
Tadeu Palácio e Pereirinha,  os impunes usurpadores do erário
O Tribunal de Contas do Estado – TCE,  descobriu mais dois ladrões de dinheiro público no Maranhão: o ex prefeito da Capital e atual secretário de Estado do Turismo  Tadeu Palácio (PMDB) e o vereador presidente da Câmara de Vereadores de São Luís Isais Pereirinha (PSL). Tadeu Palácio ficou quieto no seu medíocre cantinho, mas Pereirinha teve o displante de declarar que a reprovação de suas contas no TCE não passou de um equívoco. Vejamos o tamanho do equívoco. Segundo o TCE, Pereirinha fez despesas indevidas referentes a pagamento de anuidades de conselho de classe e de contas telefônicas pessoais com recursos públicos (R$ 4,3 mil); ausência de notas fiscais e comprovantes de pagamentos da companhia de energia elétrica (CEMAR), no total de R$ 55,6 mil; notas fiscais irregulares ou com indícios de irregularidades (R$ 241,5 mil); ausência de comprovação de dispêndios de verbas indenizatórias de despesas de gabinete, totalizando R$ 17,3 mil, pagamento de subsídio extra a vereadores, referentes a início e final de sessão legislativa, sem amparo legal, no total de R$ 383,5 mil; pagamento de subsídio aos componentes da mesa diretora da Câmara e ao chefe do Poder Legislativo, 35% e 100% acima do teto constitucional, totalizando, respectivamente, R$ 383,5 mil e R$ 85,8 mil,  verbas indenizatórias de despesas de exercício parlamentar R$ (144 mil), etc. que somam no total 5,8 milhões de reais que deveriam ser devolvidos ao erário público.
Ao dizer que tudo não passou de um equívoco, fica claro que Pereirinha jamais devolverá essa dinheirama aos cofres públicos.
Quanto a punição, todo mês o TCE denuncia ladrões de dinheiro público e nunca vi ninguém ir para a cadeia. Vai ver é por que o TCE vem cometendo sempre os mesmos equívocos, né Pereirinha?
IBGE escancarando as mazelas do Maranhão. Eu já sabia!
Leia as informações abaixo:
Leram?
Pois é, vem mais coisas por aí, aguardem. Aos poucos, os resultados do Censo 2010 do IBGE vão sendo destrinchados e a realidade miserável do Maranhão sendo escancarada em rede nacional.
Outro dia um partidário de Roseana me acusou de só falar mal do Maranhão, mas para falar bem só se eu apelasse para o velho e surrado método da mentira em escala industrial a que esse povo ligado ao Sarney parece ter se acostumado. Como carrego dentro de mim a lógica de que se não for para falar com franqueza, é melhor nada falar…vocês já sabem o resto.
No país do Petismo canalha, querem impor o pensamento único como política de Estado
Eu havia afiado a faca para escrever um longo artigo sobre a falácia que o Partido da Imprensa Comprada (PIC) está disseminando a respeito de um tal desmonte do PSDB. Mentira das grandes para instaurar no país de vez o sonho autoritário do PT em reinar sem contestações. Há no Brasil um projeto de rerdenamento partidário comandado, como sempre, pela elite arrogante de São Paulo. O PSDB, longe de um desmonte e assim como os demais partidos, busca rearticular sua posição no jogo político em meio a um PT totalitário sedento por hegemonia golpista. Fernando Henrique já disse que não adianta tratar o povão do mesmo jeito subserviente com que os governos de Lula e Dilma o trata. É preciso encontrar novas fórmulas de interlocução com os mais pobres, entorpecidos pela máquina de propaganda populista.
Desisti de escrever algo que ajudasse o debate a restituir a verdade dos fatos para o bem do pluralismo democrático, para poupá-los de um inevitável mau humor.
Deixo aqui apenas as palavras de Bertold Brecht para reflexão:
“Primeiro vieram levar os judeus e eu não me incomodei, porque não era judeu.
Depois levaram os comunistas e eu também não me importei. Não era comunista.
Levaram os liberais e também dei de ombros. Nunca fui liberal.
Em seguida os católicos, e eu era protestante.
Quando vieram me buscar não havia mais ninguém para protestar…”
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