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Tunísia, Egito, Jordânia, Yemen, Bahrein, Líbia e agora é a vez de de Omã

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O pequeno sultanato de Omã se juntou ao mapa dos protestos no Oriente Médio e no norte da África no fim de semana. E tragicamente: pelo menos seis pessoas teriam morrido em confrontos entre manifestantes e a polícia na cidade de Sohar, a 200km ao norte da capital, Mascate, segundo informações de agências de notícias. Houve quebra-quebra, com lojas, casas, carros e até uma delegacia de polícia incendiada.

Além de protestar contra o desemprego na região, os manifestantes, inspirados pelos movimentos na Tunísia e no Egito, exigem medidas democráticas do mandatário do país, o sultão Qaboos al-Said, no trono desde 1970, quando comandou o golpe que derrubou o próprio pai, Said Bin Taymur. Para conter a insatisfação, o sultão anunciou a criação de 50 mil novos empregos no funcionalismo público e a criação de um seguro-desemprego que pagará US$ 390 mensais.

Encravado no sul da Península Arábica e fazendo com Arábia Saudita, Iêmen e Emirados Árabes, Omã nos últimos anos vem chamando a atenção pelo ritmo da modernização que transformou o sultanato, uma monarquia absolutista, num destino emergente para o turismo de luxo, ainda que o gás natural seja o maior gerador de divisas.

Fonte: Extra Online

Mubarak impedido de abandonar o Egito e suas contas congeladas
O Cairo, 28 fev (Prensa Latina) O promotor geral do Egito, Abdel Meguid Mahmoud, impôs hoje uma proibição de saída do país ao ex-presidente Hosni Mubarak e sua família, além do congelamento de todas suas contas e bens.

A ordem do promotor estabelece que os ativos e demais propriedades da família Mubarak -o ex-presidente, sua esposa, seus dois filhos e suas noras- ficam imobilizados enquanto se realiza uma investigação sobre seus manejos financeiros e outras denúncias apresentadas.

O procedimento refere-se aos bens dentro do Egito, mas a própria promotoria instruiu na semana passada à chancelaria gerenciar diante governos e entidades financeiras estrangeiras o congelamento dos bens dos Mubarak em outros países.

Analistas acham que a medida é o início de um processo que pudesse levar ao ex- presidente diante dos tribunais para responder por outros supostos delitos, como tortura, repressão, desvio de fundos públicos e corrupção.

Fonte: Prensa Latina

EUA congelam US$ 30 bi em contas do Governo líbio
As autoridades americanas congelaram US$ 30 bilhões de ativos líbios sob jurisdição dos EUA como parte do programa de sanções a Trípoli, informou nesta segunda-feira o Departamento do Tesouro.

"Pelo menos US$ 30 bilhões de ativos do Governo líbio foram bloqueados. Este é o maior bloqueio de fundos no marco de um programa de sanções por parte dos EUA", assinalou David Cohen, ssub-secretário para inteligência financeira e antiterrorista.

Em um encontro com jornalistas, Cohen explicou que um número não determinado de entidades financeiras dos EUA cancelou o acesso a várias contas vinculadas com o Governo da Líbia e com a família Kadafi durante o fim de semana.

Segundo o funcionário do Tesouro, a maioria dos fundos congelados pertencem ao Banco Central da Líbia e ao Fundo de Investimento Soberano, Libyan Investment Authority, que para os Estados Unidos estão controlados por Kadafi e sua família.

A decisão se insere no programa de sanções imposto pela Administração do presidente dos EUA, Barack Obama, que anunciou na sexta-feira passada a imposição de um embargo de armas e o congelamento de fundos do regime, para que o regime de Muammar Kadafi "preste contas".

Nesse sentido, o Departamento do Tesouro enviou na sexta-feira passada um alerta aos bancos americanos sobre possíveis "aumentos no movimento de ativos" por parte de altos cargos líbios em relação aos protestos atuais contra o Governo de Kadafi.

Fonte: Portal Terra
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