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TO: desembargador que censurou imprensa tem parente no governo

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O desembargador Liberato Póvoa, autor da ação liminar que proibiu a imprensa de divulgar notícias relacionando o governador do Tocantins e candidato à reeleição, Carlos Gaguim, a um esquema de fraudes de R$ 615 milhões em licitações públicas, já teve uma parente nomeada para uma função gratificada no Executivo estadual.

Em janeiro deste ano, Simone Cardoso da Silva Canedo Póvoa, mulher do desembargador, deixou o cargo de assessora na Secretaria da Cidadania e Justiça, com salário de R$ 2,7 mil, para assumir o cargo de assessora na Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, com salário de R$ 3,6 mil - um aumento de 30% no rendimento mensal. As informações são do jornal O Globo.

Procurada, a assessoria de comunicação da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social não confirmou com o setor de Recursos Humanos se a mulher do desembargador ainda trabalha no órgão e que horário cumpre.

O desembargador Liberato Póvoa informou, através da assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), que não vai se pronunciar a respeito do assunto. Ontem, por quatro votos a dois, o TRE-TO cassou a liminar.

Fontes: Portal Terra e O Globo
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