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Cinema sem rótulos

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Todo amante de cinema que se preze precisa e deve conhecer o Cineclube Muiraquitã. Projeto idealizado pelo professor e comunicólogo Marcos Fábio B. Matos e pelo estudante de comunicação social Carlos Henrique Brandão, é uma oportunidade a mais na cidade para quem curte cinema sem rótulos.

O Cineclube Muiraquitã pode ser considerado como um espaço alternativo, onde o cinema é visto com outros olhos. A seleção de filmes é pensada de forma a levar o cinéfilo além do entretenimento. Distante dos super lançamentos da indústria cinematográfia, a proposta é dar lugar a produções menos comerciais, grandes clássicos do cinema mundial, grandes roteiristas, filmes complexos que inspiram olhos de análise, olhos que tentam decifrar sentidos e significados. Um dos autores do projeto, professor Marcos Fábio, conta-nos um pouco dessa história.

“A idéia começou timidazinha, mais ou menos um ano atrás. Eu e o Carlos Brandão, que é estudante de jornalismo, decidimos abrir um espaço para a exibição sistemática de filmes na UFMA. Um cineclube, vamos dizer assim. Procuramos um nome e o Brandão sugeriu “Muiraquitã”, que tinha sido o nome de um cinema bem famoso aqui na cidade, nos anos 1950-1960. Ficou. Fizemos umas duas ou três sessões, a coisa parou – um pouco por conta das minhas atividades e das do Carlos, um pouco por desestímulo, um pouco por não se sabe bem o quê... De um mês pra cá, resolvemos retomar a iniciativa. O Carlos está em Belém, fazendo filmes. Aí, o C.A do curso de Jornalismo resolveu ‘dar uma força’. Estamos com o Muiraquitã de volta. Já fizemos seis exibições, sem nunca faltar uma quarta-feira (que é o dia em que ‘ficamos em cartaz’, no auditório da UFMA)’.

Juntamente com o Projeto “Cinema no Teatro”, o cineclube da Ufma é um convite ao bom gosto, ao que há de melhor no cinema nacional e internacional.

Nossos objetivos são modestos. Em primeiro lugar, ser um local onde a comunidade (universitária ou não) possa assistir a um bom filme. Em segundo lugar, ampliar a ‘cultura cinematográfica’ de quem quer tê-la ampliada – alunos, professores, médicos, engenheiros, funcionários públicos, comerciantes, comerciários, desempregados etc e tal. E, em terceiro lugar, ser um espaço para debates e discussões que tenham o produto/obra de arte ‘filme’ como elemento motor – intento vai ser concretizado com o tempo, agora queremos implantar o ‘costume’ de ir ver os filmes por gostar, apenas, explica o professor.

E nesta quarta-feira, o Cineclube Muiraquitã vai exibir o segundo filme da trilogia das cores – A igualdade é branca (Trois Couleurs: Blanc). Veja sinopse: 

• Direção:Krzysztof Kieslowski
• Roteiro: Krzysztof Kieslowski, Krzysztof Piesiewicz
• Gênero: Comédia/Drama
• Duração: 91 minutos
• Tipo: Longa-metragem
• Sinopse: Karol Karol (Zbigniew Zamachowski) é um homem que acaba de sofrer uma traumática separação. Decidido a se vingar de sua mulher (Julie Delpy), ele volta à Polônia disposto a ganhar muito dinheiro.

As sessões acontecem todas as quartas-feiras, às 18h15min, no auditório da Ufma e são abertas a toda a comunidade, com entrada franca.

Fonte: Ascom Cine Muiraquitã
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