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A preocupação, no Brasil, com o meio ambiente não é algo recente. Em 1605, foi criado o Regimento do Pau Brasil, lei que regulamentava a exploração da árvore. A norma punia a quem mandasse contar ou cortasse ou Pau Brasil sem autorização, com pena de morte ou confiscação de bens. Porém a discussão em torno da proteção a natureza ganhou espaço há pouco tempo. “Esse preocupação do meio ambiente é importante, mas recente. Entrou em pauta no cenário brasileiro ha 15 anos”, disse Sabino Costa, vice presidente do Sinrural de Imperatriz.A relevância do meio ambiente no país pode ser notada através do impasse entre os produtores rurais e os ambientalistas quanto à reforma do Código Florestal Brasileiro. O código em vigor determina a preservação de 20% da cobertura vegetal original na Mata Atlântica, 35% no Cerrado e 80% na Amazônia. Porém há uma um debate que discute medidas mais brandas para a exploração, diminuindo as áreas de proteção permanente.
O deputado federal Roberto Rocha (imagem ao lado) tem acompanhado de perto toda a polêmica em torno da atualização do Código Florestal. Preocupado com a preservação ambiental, o deputado elaborou duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC). Uma delas é a PEC 455/2010 que altera o artigo 5º da Constituição Federal, incluindo o meio ambiente ecologicamente equilibrado como um direito fundamental de todo brasileiro.
A outra é a PEC 353/2009. Ela estabelece uma Reforma Tributária Ambiental no Brasil. A idéia é inspirada na Ecological Tax Reform ou Green Tax Reform, movimento de reforma da legislação fiscal acontecida na Europa na década de 90 e na primeira década do século XXI. Com sua implantação, foram intensificadas as cobranças sobre atividades consideradas poluentes em países como Grã-Bretanha, Alemanha e Noruega.
As propostas estão em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Sabino Costa acredita na possibilidade de produzir em harmonia com a natureza, mas para isso são necessárias medidas educativas. “Não adianta colocar apenas na lei se as pessoas do campo não conhecem a lei. É preciso uma ação educativa”.
Rocha concorda e defende o aproveitamento dos recursos naturais de forma sustentável. “A ideia é fazer com que a máquina da economia rode a favor da vida. Criar um mecanismo indutor de mudança de mentalidades. Não apenas um instrumento jurídico de controle e comando, mas uma janela para a necessária mudança que coloque a economia a favor da sustentabilidade”.
Nota do blogueiro: O Maranhão vai ter ministério. Na hipótese de Dilma ganhar a eleição presidencial, o senador Lobão retorna para as Minas e Energia. Com a vitória dos tucanos, é quase certa a indicação de Roberto Rocha para o Meio Ambiente. Do lado de Marina e dos demais, faltam sinais mais claros.
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