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Em Sítio Novo: Pai é acusado de estuprar as duas filhas

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Deu no Correio Popular

Depois de ver o pai agredindo sua mãe e em seguida também ser agredida quando tentou intervir na briga, a jovem Zenira da Luz Santos foi ate à Delegacia de Polícia e denunciou o agressor.

No trajeto entre a DP e sua casa, ela surpreendeu mais uma vez os policiais ao revelar que aos dez anos de idade e durante muito tempo foi vitima de violência sexual, tal como sua irmã, que tem essa idade. A outra semelhança também é revoltante: o agressor sexual é o pai das garotas.

Acusado prefere o silêncio, palavras somente para o juiz!
Zenira foi levada pelos policiais ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, onde acusações foram confirmadas. A polícia e conselheiros tutelares encontraram Edilson Cerqueira de Paiva em fuga.

Ele tentava alcançar uma estrada vicinal nas proximidades do povoado onde mora a família, no município de Sítio Novo do Maranhão. Edilson foi trazido para Imperatriz-MA porque havia clima de revolta e insegurança entre a população.

Zenira contou que foi estuprada pelo quando tinha dez anos de idade. Ele a ameaçava e jurava morte para a família inteira se alguém ficasse sabendo.

Aos 11 anos ela foi morar com parentes e ao completar 17, casada e mãe de duas crianças, resolveu voltar para perto da mãe. Foi quando soube que a irmã E, de 11 anos, também virou objeto sexual do próprio pai. E.L.S. revelou que no dia do estupro ela tinha 10 anos e o pai usou um facão para intimidá-la.

Ao longo do tempo o homem foi perdendo o medo e passou a visitar a filha no quarto dela. A menina admitiu que chorava muito, sempre, mas nunca contou nada à ninguém. Também isentou a mãe de qualquer culpa.
Maria Zelma da Luz, a mãe, de 44 anos, confirmou que nunca desconfiou dos abusos do marido contras as filhas.

O acusado negou tudo e disse que só vai falar ao Juiz.

Enquanto o acusado, a mãe e as vitimas eram interrogadas no gabinete do Delegado Regional de Segurança, em Imperatriz, ouvia-se claramente o coro vindo das celas:

- Traz ele pra cá, doutor!

Na lei do presídio, segundo o código de honra criado pelos próprios presos ,o estuprador recebe um tratamento no mínimo “especial” pelos crimes que cometeu.
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