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Brasil 247 e G1Recife, PE. O presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou, neste domingo (29), que o eleitorado nacional não tem interesse em saber da formação de coligações e alianças estaduais, mas sim um candidato que represente “a pauta” da sociedade. O ex-governador de Pernambuco disse, ainda, que as divergências entre o PSB e a Rede, da sua vice na chapa socialista, a ex-senadora Marina Silva, foram superadas e a campanha, prevista para ser deflagrada no próximo dia 6, será iniciada "completamente unida e revigorada".
Ao retomar o assunto das alianças regionais, Campos tenta demonstrar que a principal aresta entre PSB e Rede está sob controle. As duas legendas se estranharam publicamente em função da composição de alianças em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, o PSB apoiará a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), algo que os partidários de Marina não aceitaram de bom grado. Em Minas, o PSB terá candidatura próprio, enquanto que no Rio de Janeiro os socialistas devem fechar com o palanque de Lindemberg Farias (PT), algo que a Rede também não aceita.
“Nós não vamos reduzir o debate político brasileiro às candidaturas em cada estado. Cada estado teve a liberdade nesse partido de tomar sua decisão. Vivemos um debate intenso. Não tínhamos consenso em todo canto, não”, admitiu Campos. "A marca que ficou é que crescemos todos na compreensão dos valores democráticos. Saímos unidos. Agora esse debate faz parte do passado. O debate de palanque passou, agora é o debate com o povo sobre o que vamos fazer a partir de 1º de janeiro", completou.
Segundo ele, a sua campanha será feita de forma modesta". "Eleição não se ganha com estrutura e dinheiro, mas com história e posicionamento correto, assegurou.
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