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Eduardo: Candidato tem de discutir pauta

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Brasil 247 e G1

Recife, PE. O presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou, neste domingo (29), que o eleitorado nacional não tem interesse em saber da formação de coligações e alianças estaduais, mas sim um candidato que represente “a pauta” da sociedade. O ex-governador de Pernambuco disse, ainda, que as divergências entre o PSB e a Rede, da sua vice na chapa socialista, a ex-senadora Marina Silva, foram superadas e a campanha, prevista para ser deflagrada no próximo dia 6, será iniciada "completamente unida e revigorada".

Eduardo Campos
O presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou, neste domingo (29), que o eleitorado nacional não tem interesse em saber da formação de coligações e alianças estaduais, mas sim um candidato que represente “a pauta” da sociedade; "Ele [o povo] quer saber se tem, na política, alguém disposto a fazer o debate, que não é o debate do mundo dos políticos, só. Mas é do seu mundo, da sua pauta, do seu sonho, da sua trajetória”, afirmou; segundo ele, as divergências entre o PSB e a Rede, da sua vice, a ex-senadora Marina Silva, foram superadas e a campanha, prevista para ser deflagrada no próximo dia 6, será iniciada "completamente unida e revigorada"
“O povo brasileiro que não tem filiação partidária, que não vai disputar eleição, ele não quer saber se a coligação em tal estado é assim ou é assado. Ele quer saber se tem, na política, alguém disposto a fazer o debate, que não é o debate do mundo dos políticos, só. Mas é do seu mundo, da sua pauta, do seu sonho, da sua trajetória”, afirmou Campos, durante discurso proferido no XIII Congresso Nacional do PSB, que elegeu a nova direção nacional da sigla, em Brasília.

Ao retomar o assunto das alianças regionais, Campos tenta demonstrar que a principal aresta entre PSB e Rede está sob controle. As duas legendas se estranharam publicamente em função da composição de alianças em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, maiores colégios eleitorais do país. Em São Paulo, o PSB apoiará a reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), algo que os partidários de Marina não aceitaram de bom grado. Em Minas, o PSB terá candidatura próprio, enquanto que no Rio de Janeiro os socialistas devem fechar com o palanque de Lindemberg Farias (PT), algo que a Rede também não aceita.

“Nós não vamos reduzir o debate político brasileiro às candidaturas em cada estado. Cada estado teve a liberdade nesse partido de tomar sua decisão. Vivemos um debate intenso. Não tínhamos consenso em todo canto, não”, admitiu Campos. "A marca que ficou é que crescemos todos na compreensão dos valores democráticos. Saímos unidos. Agora esse debate faz parte do passado. O debate de palanque passou, agora é o debate com o povo sobre o que vamos fazer a partir de 1º de janeiro", completou.

Segundo ele, a sua campanha será feita de forma modesta". "Eleição não se ganha com estrutura e dinheiro, mas com história e posicionamento correto, assegurou.

Manutenção dos programas

"Em diversos aspectos da vida brasileira perdemos qualidade [durante o governo Dilma]. Por isso, o Brasil quer mudar. Mas o Brasil não quer mudar desmanchando as coisas boas, como o Bolsa Família, o Prouni, o Minha Casa, Minha Vida. O Brasil quer mudar o que está errado, como políticos se apropriando do estado brasileiro às vesperas de eleição em troca de tempo de televisão. É isso que o Brasil não aguenta mais", disse Campos a jornalista ao final de encontro do PSB que elegeu o novo diretório do partido.
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