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Primeira-ministra tailandesa é destituída

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Terra

O Tribunal Constitucional da Tailândia decidiu nesta quarta-feira o impedimento da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, por considerar que a governante violou a Carta Magna do país ao abusar de seu poder para decidir a substituição de um alto funcionário.

Yingluck Shinawatra
Primeira-ministra Yingluck Shinawatra foi afastada nesta quarta-feira
Os juízes opinaram que a troca do secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, Thawil Pliensri, em 2011 foi "inconstitucional", ao considerar que a medida foi tomada para favorecer a promoção de familiares e pessoas ligadas ao governo.

A decisão também ordena a destituição dos membros do governo que faziam parte do Executivo no momento em que a decisão foi tomada.

O restante de membros do governo, que não foram afetados pela decisão judicial, deverão tratar da realização das novas eleições gerais que a ex-primeira-ministra e a Comissão Eleitoral concordaram em celebrar no dia 20 de julho, mas que até agora não tinham sido convocadas oficialmente.

Esta é a terceira vez que os tribunais tailandeses decidem pelo impedimento de um primeiro-ministro, depois que provocaram a queda de Samak Sundaravej e Somchai Wongsawat em 2008, ambos do mesmo grupo político de Yingluck.

O caso era uma das duas frentes judiciais que ameaçavam a posição da primeira-ministra. O outro é uma investigação da Comissão Anticorrupção por uma possível negligência no gerenciamento de um controvertido plano de subsídios aos produtores de arroz, cujos críticos denunciam que custou caro e produziu muita corrupção.

A comissão tratará amanhã desse caso que poderia representar a abertura de um processo de impugnação de Yingluck no Senado que, por sua vez, poderia levar a sua inabilitação política por cinco anos.
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