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Luanda Lima, Portal EBCCom capacidade para cerca de cinco mil barracas e oito mil pessoas, a área que abriga os participantes da Campus Party no Anhembi, em São Paulo, está movimentada dia e noite. Para estar ali, cada campuseiro pagou entre R$ 150 e R$ 300 pelo ingresso do evento – a depender de ser novato ou veterano na Campus e da data de compra - mais R$ 35 para ficar no camping durante os sete dias do evento. As barracas se dividem entre individuais ou duplas e podem ser levadas para casa quando a Campus Party chega ao fim.
Leonardo Saraiva, de 25 anos, e Damaris Guerreiro, 23, chegaram de Campinas (SP) na terça-feira (28) e pretendem ficar até a manhã de domingo (2), último dia de Campus Party. O casal acampou no evento pela primeira vez em 2013. “No ano passado, a gente não trouxe colchão e teve que dormir no chão, o que foi bem desagradável. Este ano, a gente já veio preparado.”
Os campuseiros acham que o principal ponto positivo da experiência é sair da rotina. “Você sai da realidade, vê um monte de coisas e sai daqui empolgado”, diz Leonardo. Damaris considera o camping tranquilo, mas se queixa dos reflexos das altas temperaturas registradas em São Paulo nos últimos dias, agravadas pela ventilação insuficiente no Anhembi. “Está meio difícil por causa do calor, mas a gente se vira”, diz.
A agitação é uma constante no acampamento. "Tem gente acordada 24 horas aqui. Se você acordar às três da manhã, tem gente jogando ou programando, palestras fora da grade e filmes que são exibidos de madrugada. Para quem quiser ficar ‘virado’, tem coisa para fazer”, conta o rapaz.
“Tem que vir disposto a conhecer novas coisas, porque o pessoal é muito animado”, recomenda Damaris. O casal pretende acampar novamente nos próximos anos. “A gente virou campuseiro oficial”, diz a jovem.
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