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1º Encontro Rede Maranhense termina amanhã em São Luís

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Remar

São Luís, MA - Com uma vasta programação, o 1º Encontro da Rede Maranhense de Pesquisa em Mídia discute a relação entre mídia, história e memória.

Marcos Fábio e Chico Gonçalves
Francisco Gonçalves (E), atual presidente da FunC, fundou o curso
de jornalismo em Imperatriz cujo Centro é dirigido por Marcos Fábio
Cercado por história, mar e comunicação, começou ontem (25), em São Luís, o I Encontro da Rede Maranhense de Pesquisa em Mídia, intitulada carinhosamente de Remar. O evento foi aberto na Faculdade Estácio, às 19h, e continua, até a sextas-feira, 27, nas dependências do CCSo/Ufma, no Campus do Bacanga.

A programação de abertura contou com a: mesa de autoridades, conferência com a professora doutora Sônia Meneses, coordenadora do Laboratório de Imagem. História e Memória da Universidade regional do Cariri (Urca) e lançamento de livros. Nos outros dias, a apresentação de trabalhos científicos, mesa redonda, depoimento e minicursos. O evento encerra com a plenária da Rede, amanhã às, 16h, quando será instituída formalmente a entidade.

Toda a programação pode ser acessada na página http://www.rederemar.com.br.

Para sua execução, ele recebeu financiamento do Governo do Estado, por intermédio da Fapema, e apoio institucional da Faculdade Estácio, Ufma, Uema, Uniceuma, Canal Comunicação e Comunique Assessoria de Comunicação.

Ideia

A Remar nasceu da vontade de alguns colegas da área de comunicação e história, preocupados em preservar a história e a memória da mídia estadual, nos seus mais diversos formatos. Na sua formação inicial estão professores da Ufma, Uema, Ifma, Estácio e Uniceuma e também profissionais da mídia. Uma outra motivação foi preparar as comemorações, em 2021, dos 200 anos de criação da imprensa no Estado, pois foi em 1821 que surgiu, ainda na província, o primeiro jornal impresso dessas terras: O Conciliador do Maranhão.

“A ideia é fazer um evento a cada dois anos, para irmos preparando o terreno para a grande comemoração dos 20 anos da mídia maranhense. E, paralelo a isso, queremos realizar uma série de ações para fortalecer a entidade. Achamos que um estado que tem uma história da mídia tão rica e antiga precisa ter uma memória concreta disso mais ampla e consolidada”, afirmou o professor Marcos Fábio Belo Matos, do Curso de Jornalismo da Ufma de Imperatriz, um dos membros da coordenação provisória da Rede.

Pluralidade

Na sua concepção, a Remar vai abranger tanto o mercado quanto a academia. A diretoria, por exemplo, deverá ser formada por membros oriundos tanto das faculdades e universidades quanto das empresas de mídia do estado, além de outros profissionais, tanto da área da comunicação quanto de outras correlatas. “Se conseguirmos uma entidade plural e forte, teremos amplas condições de, daqui a 8 anos, quando tivermos a comemoração do aniversário de O Conciliador, já termos uma identidade reconhecida e alguns trabalhos já feitos em prol da história e da memória da mídia no estado”, finaliza o professor.
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