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Associação reivindica a duplicação da Belém–Brasília

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Thays Assunção

Palco de frequentes acidentes, muitos com vítimas fatais, o trecho urbano da rodovia Belém–Brasília tornou-se objeto de grande preocupação por parte da população, exposta há anos a permanente risco de vida pela falta da infraestrutura e da sinalização necessárias ao regular afluxo do trânsito de veículos e pedestres no local.

Em sintonia com os interesses de moradores e trabalhadores que precisam cruzar a rodovia diariamente, a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII) elegeu essa problemática como uma das pautas de suas discussões, a partir das quais pretende formular reivindicações aos representantes públicos competentes.

O presidente da entidade, Euclides Antonio Viêra, considera “inadmissível que, diante do visível crescimento do fluxo de trânsito, e apesar dos graves acidentes registrados na rodovia, a questão se arraste através dos anos sem que nenhuma medida efetiva se verifique por parte das autoridades e dos representantes públicos regionais”.

Diante do impasse, a Associação Comercial pretende iniciar uma série de ações com vistas a definir a real perspectiva de execução das anunciadas obras de adequação da capacidade e segurança, pela duplicação e revitalização, em função da necessidade de se oferecer maior segurança a quem precisa trafegar pelo trecho urbano da Belém–Brasília.

“Essa necessidade se apresenta mais urgente à medida que se aproxima a data da inauguração do maior centro de compras da cidade, o Shopping Imperial, cuja frequência diária está estimada em dez mil pessoas e três mil veículos, de modo que se anuncia o caos nessa rodovia federal”, alerta o presidente da ACII.

A esse respeito, Euclides Viêra assinala, ainda, a relevância da obra requerida para o desenvolvimento de Imperatriz, sobretudo considerando-se a nítida tendência de crescimento da cidade para as imediações da BR-010, não só em função de acesso a todos as partes do município e da região, mas da própria disponibilidade de terras.

“No trecho entre o povoado Lagoa Verde e a ponte Dom Affonso, sucessivos acidentes vêm denunciando a urgência de medidas em prol da vida, nada mais do que a engenharia e a tecnologia podem oferecer – para que se proporcionem à população o conforto e a segurança a que todo cidadão tem direito”, concluiu Euclides Viêra.
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