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PDT e os desafios do presente II

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Companheira(o)s do Partido Democrático Trabalhista do Maranhão,

A nossa carta de ontem, que procurou chamar a atenção de todos sobre o que está ocorrendo nos últimos dias, viajou por esse mundo virtual, ultrapassou as nossas fronteiras e chegou aos mais variados lugares de nosso estado e país.

Durante o dia de hoje, recebi mensagens de solidariedade aqui, pelo celular, e atendi ao telefone para escutar o estímulo de muitos valorosos companheiros do interior de nosso estado, de nossa capital e do país.

Aproveito para agradecer a todos. Estamos firmes no propósito de fazer com que o PDT seja um escudo para o povo maranhense, na sua luta por melhores condições de vida.

Mas, o que gostaríamos de informar nesta, é que o Ministro Carlos Lupi nos telefonou no começo desta noite, para dizer que tomou conhecimento do que está acontecendo com o nosso partido pela mídia, a partir da minha carta e de sua repercussão.

Demonstrou total desconhecimento e desaprovação da iniciativa daqueles dois senhores, que atuaram em seu nome com as mais estapafúrdias justificativas para mudar no "grito" uma Comissão que só tem trabalhado para que o nosso partido supere esse momento tão difícil que estamos vivendo - a ausência daquele que foi o maior líder das oposições de nosso estado!

Fêz questão de afirmar que o PDT nacional respeita e respeitará as decisões de nosso partido aqui no Maranhão.

E, se estou dando estas informações, é que o mesmo concordou com a iniciativa de escrever esta nova carta, e dar a todos os pedetistas maranhenses o esclarecimento desse episódio.

Portanto, cabe-me expressar a nossa satisfação para com a iniciativa do Ministro Lupi para atingirmos esse objetivo.

Tenho a convicção de que estamos defendendo uma boa causa, pois esta representa os nossos mais valorosos anseios de querer fazer com que o nosso partido seja uma ferramenta, um instrumento de luta, uma casa para reunirmos todos aqueles que consideram que os valores do trabalho sempre devem impor-se ante os valores do capital, que o homem seja sempre colocado em primeiro plano antes de qualquer idéia de lucro ou ganância, que as liberdades sejam cotidianas e, a democracia, sempre o começo, meio e fim de qualquer ação cívica.

Mas, precisamos ter atitudes coerentes com a nossa história e nossos propósitos sempre.

Assim, estaremos honrando os ideais de nossos fundadores e de todos aqueles que viveram as suas vidas de forma solidária para tornar este estado e este país um canto mais digno de se viver.

Jango, Brizola, Darcy, Julião, Jackson, Doutel, Dias, Matheus, Brandão, Grill e tantos outros não passaram aqui em vão.

Até a próxima.

Saudações Trabalhistas!

Igor Lago
Presidente da Comissão Estadual do PDT/Maranhão.

Notas do Blogueiro:
a) Assim como a primeira carta, estamos publicando na íntegra e sem 'tentar' explicar o conteúdo das linhas e das entrelinhas... a cada dia abandonamos a 'mediação' e publicamos a palavra da fonte como foi escrita ou falada.

b) Algumas explicações podem enriquecer, como esta agora. Pela segunda vez, Igor Lago recorre à frase "Não Passarão" de La Pasionaria, líder comunista da Espanha. A frase foi dita durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) e de forma completa é assim:  "É melhor morrer de pé do que viver de joelhos! Eles não passarão!". Mais aqui.
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