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Primeiro ministro de Portugal e presidente do Brasil: cimeira bilateral em 2012

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O primeiro-ministro português, Pedro Pedro Passos Coelho, acordou, quinta-feira, em encontro com a presidente brasileira Dilma Rousseff, em Brasília, a realização de uma Cimeira Brasil-Portugal em 2012, com o objectivo de estimular alianças estratégicas entre empresas brasileiras e portuguesas.

"Marcámos para 2012 justamente para que pudéssemos ter tempo de preparar um conjunto de projectos entre os dois países que darão corpo a essa verdadeira aliança estratégica. Desde logo, e em primeiro lugar na área de investimento e das relações comerciais", explicou o primeiro-ministro.

Passos Coelho especificou, ainda, que a aliança estratégica procurada entre empresas portuguesas e brasileiras vão muito além do "ponto imediato" oferecido pelo processo de privatizações iniciado em Portugal.

"Julgo que há muita vantagem que várias empresas brasileiras possam fazer investimentos directos em Portugal, sem que seja pela compra de activos de outras empresas portuguesas. E há diversos domínios em que essa possibilidade se pode materializar, quer olhando para o mercado americano, quer europeu", acrescentou.

De acordo com Passos Coelho, um grupo de trabalho já foi formado para começar as preparações da Cimeira, que terá como foco a ampliação de investimentos e trocas comerciais entre os dois países.

A "nossa Cimeira bilateral ficará subordinada ao lema de uma aliança para o crescimento sustentado e o grupo de trabalho já está a preparar projetos para apresentar durante o encontro", observou.

Passos Coelho adiantou ainda que a subcomissão sobre mobilidade de cidadãos portugueses e brasileiros, que actua no âmbito da comissão bilateral, realizará ainda este ano uma reunião para procurar soluções para os casos de trânsito de pessoas, sobretudo para questões profissionais.

"É muito importante para os dois países que os recursos humanos qualificados que existem possam circular de uma maneira mais justa e mais livre entre nossas economias", declarou o primeiro-ministro.

Fonte: Jornal de Notíicas
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