Publicidade
Nov
28
28
Amorim tem apenas uma autocrítica em relação a seu mandato no Itamaraty - falta de uma estratégia mais clara para lidar com a China, concorrente e, ao mesmo tempo, aliada do Brasil no Brics. “Esse será um grande desafio”, diz.
Quanto ao envolvimento do Brasil em questões polêmicas como a omissão do governo brasileiro em relação a violações contra direitos humanos em Cuba e no Irã, ele não recua nem um milímetro. “Nós não somos ‘soft’ em direitos humanos, só não condenamos porque a grande maioria dos países que condenam é de ex-potências coloniais que estão purgando os seus complexos de culpa”, disse. “Não dá certo fazer as duas coisas (conversar privadamente enquanto condenam publicamente).”
Amorim acha que a maior visibilidade do Brasil no cenário internacional veio para ficar. “Como o Brasil quer ser membro do Conselho de Segurança, não podemos nos omitir dessas (grandes) questões”, afirma o chanceler. “Não vamos fazer uma nova política de isolacionismo, só cuidar do nosso. Como dizia o Silveira (Antônio Azeredo da Silveira, chanceler de Ernesto Geisel), o Brasil pode renunciar a tudo, menos à sua grandeza.” Em Nassif
Fonte: Cabresto Sem Nó
Comente aqui