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por Wálter Fanganiello MaierovitchSilvio Berlusconi, primeiro ministro italiano, cavou a própria sepultura, como se diz no Brasil: “mi sono fregato con le mie stesse mani”.
A marroquina Karima El Marough, que hoje completa 18 anos de idade, comparecia às “gandaias” berlusconianas na magnífica “Vila Arcore”, em MIlão.
Apelidada de Ruby, a marroquina Karina e outras garotas de programas, dançavam a africana ’ Bunga-bunga’. Faziam um trenzinho sem roupas e os convidados, como vagões ferroviários, engatavam na fila.
A “Bunga-bunga” evoluiu como dança-brincadeira no Quênia, mas, conforme revela um jornalista do La Stampa de Torino, tem origem numa tradição bárbara. O vencido de uma tribo era sodomizado pelos vencedores, que aguardavam em fila e a dançar.
Conforme o jornal italiano La Repubblica, de maior circulação, Berlusconi conheceu a moderna versão do “Bunga-bunga” em festas promovidas pelo ditador líbio Muammar Kadafi e, evidentemente, a adaptou às suas festas. Na Líbia de Kadafi as mulhres dançam enquanto os convidados jantam. Nas festas de Berlusconi, o convidado pode deixar a mesa e sair a imitar uma composição de trem.
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Karima El Marough, marroquina menor de idade pode derrubar Belusconi Foto: Reprodução |
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Imprensa italiana afirma que menor participava de orgias com primeiro ministro italiano Foto: Reprodução |
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A menor é mais conhecida pelo apelido de Ruby, ela completou 18 anos esta semana Foto: Reprodução |
Uma brasileira residente em Milão havia hospedado a marroquina Ruby, menor de idade, e, posteriormente, a denunciou pelo sumiço de 3,0 mil euros.
Ruby, cujos país se estabeleceram há sete anos numa cidade siciliana próxima a Taormina ( Letojanni), fugiu de casa aos 14 anos de idade. Aos 16 anos ingressou num centro governamental que acolhe jovens órfãos ou em dificuldades. Aos 17 anos começou a freqüentar, por indicação da brasileira, as orgias promovidas pelo premier Berlusconi.
Berlusconi recebeu, — e ainda não se sabe por quem (a imprensa aponta a brasileira, que estaria preocupada com o risco de Ruby falar sobre as festas, mas interessada em recuperar os 3,0 mil euros via Berlusconi) –, a informação de que a bela Ruby havia sido detida pela polícia.
Com o celular do chefe dos seus agentes de segurança, Berlusconi telefonou para a “questura” (departamento de polícia).
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Ruby completou 18 anos e é acusada de fazer programa com autoridades italianas Foto: Reprodução |
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Na Itália, o assunto não é outro: Ruby, a garota do primeiro ministro Berlusconi Foto: Reprodução |
A lei italiana, no caso de Ruby, determina a internação em Casa de Acolhimento. A procuadora Annamaria Fiorillo, por despacho, determinou a internação, confirmada pelo Tribunal de Menores de Milão, tudo no mesmo dia 27 de maio: existe plantão judiciário, que funciona 24 horas.
Apesar da ordem de internação, Ruby foi liberada e colocada sob a guarda da conselheira comunitária regional Nicole Minetti, uma berlusconiana que foi acionada pelo premier e compareceu à “questura” (departamento de polícia).
Pano Rápido
A polícia informou não haver encontrado vaga nos centros de acolhimento. Já foi desmentida por vários deles, inclusive um bem próximo à “questura”, ou seja, o Istituto Martinitt e Stelline, que funciona desde 1997.
Por favorecimento à prostituição, já estão enquadrados dois fornecedores de escorts girl para as festas do premier Berlusconi. Agora, a questão é sobre a mentira do premier, o uso de prestigio para resolver uma questão pessoal e evitar o cumprimento da lei e da presença de uma menor na festa no “Bunga-bunga”.
O “Bunga-bunga” deverá derrubar o premier Berlusconi e o papa Ratzinger, desta vez, vai ter que abortar o premier do seu arco de protegidos.
Fonte: Terra Magazzine
Notas do Blogueiro:
a) O título foi reduzido por questões do projeto gráfico do Blogue. O original é: "Bunga-bunga deve derrubar Berlusconi e Ratzinger abortará o premier do circulo dos seus considerados. Brasileira no centro do escândalo".
b) As fotos e as legendas postadas no Blogue foram pesquisadas na internet e não correspondem a imagem apresentada no texto original de Wáltar Maierovitch.
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