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"Temos condições de reagir", afirma Dilma sobre crise

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A Presidente do Brasil garante que "não é bravata" afirmar que o Brasil vai escapar à recessão que ameaça rebentar na sequência crise financeira e da crise da dívida no plano internacional.

"Quando eu digo que não entraremos em recessão, não é uma bravata. Temos condições de reagir. Só seremos presas fáceis se não reagimos", disse Dilma Rousseff, segundo a Agência Brasil, durante um discurso num evento para empresários da construção civil, em São Paulo.

A chefe de Estado assegurou que o país tem mecanismos ainda não utilizados para evitar que as turbulências internacionais atinjam a economia brasileira.

Rousseff sublinhou que o Governo vai continuar a tirar partido da crise: «Momentos de crise são momentos de oportunidades». A actual crise «é criada em outros países. É uma crise financeira pela qual o Brasil não tem responsabilidade alguma».

A Presidenta ainda citou as reservas internacionais como um dos recursos de que o Brasil poderá lançar mão. As reservas somam actualmente quase 350 mil milhões de dólares (151,8 mil milhões de euros).

Dilma lembrou que a primeira fase do «Programa Minha Casa, Minha Vida» (construção de casas sociais) foi lançada após o início da crise internacional, em 2008, e elogiou a parceria que os empresários fizeram com o Governo naquele momento.

Para a Presidente, o programa foi fundamental para gerar emprego e assegurar os rendimentos das famílias. "Muitos olharam incrédulos para nós".

A Presidente criticou as medidas adotadas, em 2008, nas economias desenvolvidas, que se focaram em proteger o sistema financeiro, mas não se preocuparam com a população endividada.

"Naquela época, todos os países do mundo utilizaram mecanismos para superar a situação de crédito, utilizaram recursos fiscais, entregaram para os bancos e deixaram sua população endividada com um [crédito à habitação] subprime. Outros, como nós, apostámos no consumo, nos investimentos".

Fontes: Agência Financeira e Agência Brasil
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